25 novembro 2009

MOCINHO!

Mocinho!

 

Imagine o que seus pais sonharam quando pensaram em ter você?

Ao saberem que estavam grávidos devem ter ficado felizes demais e iniciado então os sonhos!

 

O que será quando crescer? Será que esse bebezinho vai ser o que, hein?

Tantos sonhos, tantas expectativas, esperança de que seja mais do que os pais foram.

 

E assim fomos criados, eu e você!

 

Primeiros passos, primeiros gestos, “não pode bater na mamãe” primeiras regras.

Primeiras palavras “pa-pai” “ma-mãe” e assim por diante.

O danoninho que nunca faltou, as verduras sempre fresquinhas para uma refeição colorida, forte e balanceada.

 

Iniciam as atividades extra escola: Natação, judô, futebol, basquete, que menina não fez balé?

E assim vamos crescendo e crescendo até que começamos a apontar nossa personalidade, o caráter.

 

Enfim, qual o pai e mãe cria um filho pra ser um bandido?

Ãh ãh, pais criam filhos para serem o mocinho!

 

Pais pensam quando o bêbê está no colo: “isso vai ser um esportista famoso, um cientista, uma grande político, um astro do cinema, um astronauta, um líder, um campeão, será uma personalidade, uma figura ímpar”.

 

Ou vai dizer que algum pai sonha: “Puxa, espero que esse menino seja um ótimo bandido, um drogado de primeira, quem sabe um malandro de marca maior, um galinha, ou ainda um pinguço, vixe! Esse menino promete!”

 

Pais sonham que seus filhos sejam o mocinho do filme, um bom cara, casadão, família, filhos, contas em dia, nome limpo, tudo certinho, admirado pela sociedade, correto, íntegro, blá blá blá, é ou não é?

 

Pois bem, eis a minha história!

Deus me criou para ser o mocinho, perfeito!

 

Mas eu, pecador como sou, preferi a história torta, aquela que não vale a pena assistir, um filme que traz cenas fortes, daquelas de virar o rosto para não ver, momentos em que andei bem perto do desfiladeiro, quase caí, mas Ele teve misericórdia e me preservou da morte eterna.

 

Tempo em que mentir, roubar, esconder, mal tratar eram práticas cotidianas em minha vida. Tempo em que eu era vítima de mim mesmo, a vontade de ser meu próprio dono me fazia querer aparecer e isto me custava a própria história. A bebida era minha sombra aos finais de semana, não havia festa que não houvesse muita, mas muita bebida!

 

As companhias, as “amizades” os locais traziam sempre uma nova experiência com um novo alucinógeno. A euforia sempre acabava com a solidão da manhã seguinte onde eu ficava só, só o menino criado para brilhar, criado para ser mocinho agora como um bandido escondido e envergonhado dos atos recém cometidos, isso quando lembrados!

 

Há quem queira aliviar e dizer, “ah, sua história nem foi tão feia assim, você era um menino bom, amável, gente boa, todo mundo te adorava!” Mas eu sei o tamanho da minha tristeza, insegurança, angústia e anseio por algo que não sabia o que era, um vazio tremendo.

 

Como disse não sabia, hoje sei o que faltava. Hoje, dia em que completo 32 anos, tenho sim MUITOS motivos para comemorar! O que faltava era fazer e ser tudo aquilo que Deus havia projetado pra mim antes de eu nascer, tudo o que meu Pai havia sonhado para mim. Hoje é realmente um FELIZ ANIVERSÁRIO!

 

Gálatas 1.15-16

“Quando, porém, ao que me separou (Deus) antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho (Jesus Cristo) em mim, para que eu o falasse a todos.”

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Lembre-se, Mocinhos também vacilam!

18 novembro 2009

MEDO!

Medo!

 

Já sentiu medo?

Homens dirão: “JAMAIS, sou macho!”.

Será? Não, não, não é será que você seja homem de verdade, mas será que nunca sentiu medo mesmo?

 

Quem sabe o medo vem com outro nome: “Apreensivo”, quem sabe?

Uma “insegurança” leve por algum motivo forte?

Não, não, eu ainda não, nadinha!

 

Será que nem uma “ansiedade”?

Uma “expectativa forte”?

“Gastrite”?

 

Desiste, vai!

Você tem medo sim, ora bolas.

 

Medo como quando nos sentimos só, quando não temos a quem recorrer, quando nossas forças parecem não bastar, quando a luta parece maior que sua capacidade, quando você acha que não vai dar conta, quando a companheira ou o companheiro estão por te deixar, quando os meninos já não obedecem mais, quando a doença é maior que os médicos ou remédios, quando a droga insiste em ser recorrente no seu comportamento, quando o futuro vira um grande inimigo, é desse medo que eu tô falando.

 

Medo de ser humano que só não tem se você for um ET, ainda assim diria: “telefona, minha casa” querendo companhia e amedrontado com uma nova realidade. Entende o que eu tô falando, você é medroso sim, eu sou, todos são, ainda que o sorriso esteja no rosto tão hipócrita quanto a atuação do melhor ator da novela, você tem medos.

 

Hora que nada, NADA parece aliviar ou ajudar, nos sentimos só, sozinhos, amedrontados, afugentados pela força e poder do medo. Isso é horrível, falo porque eu já senti isso, e você também, e digo mais, quem sabe hoje seja o dia nacional do medo pra você, ou ainda o ano internacional do medo, extrapolemos então, vai saber se a vida tem sido de eterno medo, uma companhia que não lhe deixa, te trava, te segura, te amarra.

 

Te convido a sonhar um pouco.

Éh, vamos pensar em algo diferente.

Ainda sobre o medo, vamos imaginar uma saída uma solução, uma luz no fim do túnel compriiiiiido!

 

Quando criança, se você estivesse com medo o que você faria senão acender uma luz, chamar seus pais, pedir que segurem sua mão e no seu ouvido diriam: “Força filho, não precisa ter medo, o papai tá aqui, com você, junto, eu te ajudo, tá?”.

 

A história se repete...

 

Isaías 41.13

“Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.”

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Coragem, cara-pálida!

KINTANO!

Kintano!

 

Hoje você descobrirá o que é Kintano através de uma história de um povo da África que chama-se Konkomba e falam uma língua conhecida como Limonkpeln. Esta história foi traduzida por um grande homem que chama-se Ronaldo Lidório e eu a consegui através do seu site: www.ronaldo.lidorio.com.br

 

Eis: O Conto

 

“Vivia em uma mata junto ao rio Molan um Leão idoso e sábio que, como líder dos animais que habitavam a terra, era grandemente respeitado entre todos.

 

Devido aos longos anos de experiência em liderança, desenvolveu uma personalidade paciente, meticulosa, vagarosa, quase beirando a contemplação.

 

Entretanto, era por demais ouvido entre todos quando se levantava pensativamente de sua moita favorita usualmente dizendo: ‘Creio que sei o que deve ser feito!’ Até seus rivais que o criticavam pelo seu jeito pacificador de ser, enxergavam nele uma fonte de sensatez.


Havia apenas um pequeno e quase imperceptível defeito em sua personalidade o qual, por tão pequeno, não era por ninguém visto como erro, mas sim como uma excentricidade, ou ‘até uma virtude’ - diziam muitos: o Leão odiava sujeira!

 

Lama, restos de comida ou uma simples poeira o deixava irritado e descontente. Não chegava a ser, entretanto, suficiente para nenhuma discórdia ou discussão. No máximo um desabono como um balançar de cabeça ou um ligeiro suspiro de indignação.

 

Descendo o rio, no topo de uma árvore pouco frondosa, morava o Leopardo. Ele era esguio e vivaz. Alegre, contador de piadas e particularmente gostava de narrar engraçadas histórias sobre os habitantes do rio.

 

Sendo o único animal de grande porte naquela parte da floresta era chamado em qualquer emergência e, mesmo sem a ponderação e experiência do leão, promovia soluções fazendo piadas dos problemas e tornando-os menos sérios.

 

Quase nunca usava sua autoridade de mais forte e gostava de andar ao redor toda tarde prometendo aos macacos que eles seriam a sua refeição do dia seguinte se nada melhor aparecesse, o que gerava uma algazarra nas árvores enquanto ele dava boas risadas.

 

Apesar de amigo e companheiro havia algo que o impedia de ter mais proximidade com outros animais. Ele ficava enraivecido sempre que alguém o fitava. Poderia conversar longamente com todos, desde que ninguém olhasse diretamente em seus olhos, pois ficaria por demais irado e, com um rugido, saía mal-humorado. Mas todos, conhecendo esta particularidade, sabiam como tratá-lo e até brincavam entre si dizendo que ele ficara assim desde que vira sua própria face no espelho de água do rio Molan, e admirou-se de como era feio.

 

Era apenas uma versão entre os macacos que se divertiam com esta história durante as noites. Ninguém, nem mesmo ele, na verdade, sabia o porquê desta irritação ao ser fitado. Conhecendo de antemão o seu temperamento, todos sabiam como tratá-lo e tudo corria bem naquela parte da mata.

 

Mais distante próximo ao pântano da árvore alta vivia Píton, a cobra. Dentre tantas outras cobras que habitavam aquela área, Píton era a maior, mais forte e mais inteligente dentre elas. Apesar de temida entre todos os animais, Píton não era de tão difícil relacionamento como imaginavam.

 

Era séria, compenetrada e muito desconfiada, sem dúvida. Mas também sempre se mostrava bem disposta a ajudar em momentos de crise. ‘Quando houve a última enchente’- reconhecem todos – ‘Píton foi a primeira a voluntariar-se para ajudar os animais que não conseguiam nadar’. ‘Mas também fala disto até hoje!’- completam os mais críticos.

 

Apesar de não ter a sensatez do Leão e a descontração do Leopardo, Píton era reconhecida como líder. ‘Um líder não deve ser temido, ranzinza e Desconfiado’- lembravam os macacos, mostrando que lhe retirariam o cargo se pudessem. Era sabido que Píton, a cobra, possuía um grande complexo de inferioridade pelo fato de se postar sempre mais baixa que os outros animais, por ter que rastejar.

 

Muitos, assim, ignoravam a sua presença. Certa vez um elefante quase a pisou por não vê-la, o que causou grande indignação. Desde então ela detesta ser tocada e sempre lembra a todos o seu lema: ‘Nunca pise em mim!’

 

Certo dia surgiu um assunto de urgência que envolvia toda a floresta. Algumas hienas, temidas por todos os animais de bem, decidiram mudar-se para aquela região. Todos estavam preocupados e criavam muitos boatos e rumores sobre isto.

 

O Leão, prevendo um estado de pânico, decidiu convocar uma reunião entre a liderança da floresta: ele, o Leopardo e a Píton iriam se reunir junto à sua moita no dia seguinte.

 

No dia esperado, logo cedo, chegou o Leopardo e como de costume fazia piadas do Leão chamando-o de “Jubinha” referindo-se a um fato constrangedor e nunca mencionado pelos outros animais: o Leão nascera com menos pelo em sua juba que outros da sua espécie.

 

Fingindo ignorar as piadinhas o Leão chamou-o para baixo da árvore e ofereceu-lhe água do riacho que por ali passava. Logo em seguida, sutil e esguia, chegou Píton causando surpresa no Leão. ‘Não pensei que viria tão cedo’ - comentou ele referindo-se aos constantes atrasos de Píton nas últimas reuniões de liderança. Como sempre Píton permanecia calada e procurou calmamente o lugar mais úmido para se enrolar.

 

Durante o dia o Leão, o Leopardo e Píton conversaram sobre todas as implicações da vinda das hienas para a floresta e, após ouvir longamente as inúmeras sugestões dos outros animais, estavam prestes a tomar uma decisão quando foram interrompidos pela comida que chegava. ‘Pensei que era plano do Leão trazer-nos aqui para matar-nos de fome’ - comentou o Leopardo entre risos.

 

Comeram regaladamente e após tudo ser devidamente limpo decidiram descansar por um curto período antes de retomarem as discussões.

 

Neste momento, enquanto Leão, Leopardo e Píton dormiam, surgiu sorrateiramente um pequeno inseto típico daquela parte da floresta chamado Kintano. É uma espécie de grilo com apenas 2 centímetros de tamanho e que costuma fazer um buraquinho na areia onde esconde-se nos momentos mais quentes do dia. Sem ser por ninguém percebido, Kintano pulou até o lugar onde o Leão deitava sobre sua limpa e macia moita e começou a cavar o seu buraquinho com suas patinhas traseiras, lançando a areia para trás à medida que desaparecia dentro do seu abrigo.

 

Entretanto, com a força de suas patinhas, Kintano conseguiu arremessar aquela fina areia até o focinho do Leão o qual, cheirando a poeira, levantou-se de um salto julgando ser uma brincadeira do Leopardo. Fitou-o bem nos olhos e num rugido gritou: ‘por que me sujou?   Você sabe como detesto sujeira!!’

 

O Leopardo rosnou indignado: ‘Não sei do que está falando, mas você sabe que odeio quando alguém me fita!’

Os dois começaram uma estrondosa luta quando, não percebendo a Píton, o Leopardo a pisou com sua pata traseira fazendo-a acordar irada e gritando: ‘Não admito ser pisada por ninguém!’

 

O Leopardo, mais jovem e forte, matou o Leão em uma tremenda batalha! A Píton, sagaz, enlaçou o Leopardo e o apertou até que morresse; entretanto, com tamanho esforço, não resistiu e também morreu. Houve silêncio em toda a floresta.

 

Como líderes tão bondosos, gentis e responsáveis chegaram ao ponto de se matar? - Perguntavam todos. Os animais da floresta, atônitos, baixaram suas cabeças e dispersaram-se. E o Kintano...

 

O Kintano, após tudo acabar, saiu do buraquinho na areia, olhou ao seu redor e começou a pular em direção a outro vale, a procura de outros líderes em outras florestas.

 

‘U Mallenyaan nyen Kintan so. U nyen kenin, sedimaten, tob anun ni kagbaan pu na’.

 

‘O Diabo é como o Kintano. Ele veio apenas matar, roubar e destruir (João 10.10)’ - dizem os Konkombas.”

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Tire os “grilos” da sua vida!

IF!

if!

 

Há poucos dias ouvi uma mensagem que o camarada gringo repetiu tantas vezes “if” que este IF não saiu da minha cabeça. Lembrei-me de alguns if´s que enfrentamos em nosso cotidiano então te proponho uma breve reflexão!

 

A melhor tradução ou pelo menos a mais ideal em português para este “if” em inglês seria: SE.

“SE” é aquela nota de condição de “faço só SE você tãnãnãnãnã (alguma coisa)”.

 

Imagine que seu pai faz um acordo com você, vamos lá.

Do tipo: Filho, se você tirar dez na prova tal o papai vai te presentear com uma bicicleta!

 

Então vejamos, quer dizer que pra você ganhar a sua bike será necessário cumprir com algumas responsabilidades, certo? Ou seja, não dá pra ganhar a bike sem o dez, é isso? Yes, isso mesmo.

 

Cabe a você, então, fazer algumas coisas, por exemplo:

 

  • Ir a todas as aulas para não perder nada do que será ensinado;
  • Ficar ligado só no professor para tentar entender o máximo possível da aula;
  • Se dedicar aos estudos enquanto outros brincam em baixo do bloco ou na rua;
  • Por fim, fazer a prova!

 

Mas pensa comigo, quando falei há poucas linhas atrás que sem dez não tem bicicleta eu te induzi a concordar comigo, mas se pensarmos bem, será que seu pai não poderia te dar essa bike independente do dez?

 

Pôxa, afinal de contas é seu pai, te ama tanto, tem dinheiro, quer sua felicidade, ah vai, ele pode te dar sim independente do dez, não pode? Seu pai, ué?

 

PODE! Você tem razão, poderia sim.

 

MAS, ele, querendo seu melhor bem e sua maior felicidade, por enxergar um pouco mais adiante que você, lhe propõe este SE para que você, mesmo ele podendo lhe dar de graça, se responsabiliz, como quem dá responsabilidade pra você, o que lhe trará então uma alegria maior, completa, superlativa!

 

Seu pai te envolveu na vitória, notou que fica melhor com o SE? Bem melhor na verdade.

 

Pois bem, o desafio hoje não tem nada a ver com bicicleta, seu pai hoje te propõe algo forte, um grande desafio.

 

2 Crônicas 7.14

SE o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (g.n)

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Isso tudo, SE!

 

 

 

 

 

17 novembro 2009

DIPLOMATA!

Diplomata!

 

Moro em Brasília, e aqui é cheio de embaixadas!

Cresci passando pelas placas que sinalizam as belas casas que servem de embaixada a diversos países.

 

Na rua dos meus tios, durante muitos anos, uma das casas serviu de embaixada a Argentina, eu quando criança fiz muita festa em frente ela quando o Brasil, costumeiramente, dava uma surra nos hermanos.

 

Há pouco tempo fiquei sabendo que eles estão com nova sede, mas acho que não foi por culpa minha que eles mudaram, se bem que eu dei muito, MUITO trabalho pra eles, alvo de minhas tramóias com meu primo.

 

Sempre me chamou a atenção o status do embaixador, dos diplomatas, a tal placa azul em seus carros, um tratamento todo especial. O tratamento é tão diferenciado que esses dias, você deve se lembrar, do rolo que deu em Honduras no caso Zelaya e embaixada do Brasil, lembra? O esquema com diplomatas é diferente, tem todo um protocolo, um respeito.

 

A diplomacia é a arte e a prática de conduzir as relações exteriores ou negócios estrangeiros de um determinado país.

Por intermédio dos diplomatas de carreira assuntos de guerra, paz, comércio exterior, promoção cultural, coordenação em organizações internacionais e diversos outros assuntos são tratados.

 

O Embaixador negocia em nome e por conta do Estado que representa, com o propósito de defender os interesses daquele Estado.

 

Agora me diz aí. E se eu te dissesse que eu sou Embaixador?

AH, fala sério, vai! Pois é, sou Embaixador, acredita?

Chique, não?

 

Tá, mas talvez o que te vem a mente é que eu to mentindo e ainda assim você deve estar curioso em saber até onde vai meu devaneio e de qual país, de qual Estado eu represento, de onde eu seria EMBAIXADOR?

 

E tem lugar melhor para representarmos do que o céu? Em nome d´Aquele que é maior que todos os líderes juntos?

 

Olha só!

 

II Coríntios 5.20:

“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio...”

 

Só que neste mesmo versículo tem uma notícia pra você (por isso os três pontinhos no final dele), que diz:

 

“Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Caso já esteja em dia favor desconsiderar este aviso!

14 novembro 2009

GOL!

GOL!

Vim ao Recife-PE mais uma vez, minha sobrinha nasceu.

Há poucos dias quando voltava de Recife, da última vez que vim, ouvi algo que me chamou atenção.

Ao entrar no avião e participar de todos aqueles procedimentos de rotina, no momento das apresentações a chefe de cabine disse: "Bom dia a todos os passageiros, sejam bem-vindos ao vôo tal com destino a tal lugar, esta aeronave está sob o comando do Comandante Brilhante..."

Pausa.

Fala sério, o tanto que avião causa medo nas pessoas, pense você entrar em um avião comandado por um comandante que tem o sobrenome mais propício que já vi: Brilhante!

Acaba aquele ambiente cisudo, sério, glamuroso da aeronave (se bem que voar GOL hoje em dia??? Nada chique e glamuroso, né! Eu ainda pego o cara que inventou a barra de cereal) afinal o comandante é Brilhante. Achei engraçadíssimo e bem oportuno.

Na vinda para Recife desta vez aconteceu algo mais legal ainda.

Ainda em Brasília, minutos antes da decolagem após o mesmo cerimonial toma a palavra o comandante, o que você espera que ele diga?

"Tripulação, decolagem autorizada". Hã hã, senão eu não estaria escrevendo este post.

Ele é um cara bem alegre e disse:

"Oi pessoal, saíremos agora para Recife, uma escala em Campina Grande, o tempo tá tranquilo, chegaremos lá rapidinho sem problemas, tantos graus, etc. Boa viagem! Ah, tripulação, preparar para deeeeeeeeeeeeecolar!"

Esse camarada arrancou alegria da aeronave toda. Risos e gargalhadas se ouvia facilmente.

No meio do vôo eis que o Zé graça toma a palavra mais uma vez:

"Pessoal, pra quem mora no Brasil e tem oportunidade de viajar, nao deixe de conhecer o local que sobrevoamos agora, são os Lençois Maranhenses, lindos, admire pela janela e se possível, conheça! Vale a pena!"

A mesma coisa ele repetiu depois falando do velho Chico e uns paredões pelos quais sobrevoamos também.

Como tivemos uma escala em Campina Grande, no momento da decolagem suas palavras foram:

"Gente, em 22 minutinhos estaremos em Recife, o tempo lá tá maravilhoso, deu maior praia hoje em Boa viagem, temperatura agradável, tudo certo. Tripulaçããão, preparar para deeeeeeeecolar!"

Obviamente na aterrissagem não poderia ser diferente, ele disse:

"Tripulação, preparar para o poooooooooooouso!"

Tem gente que nem assim consegue rir um pouco, uma situação tão inusitada e o camarada passa pela vida como se tudo fosse amargo, ruim, triste. Credo!

Eis um texto pra te estimular e a gente fechar esse assunto:

Romanos 12.15

"Alegrai-vos com os que se alegram..."

Pela Cruz,

Carlos Henrique

Ps.: Comandante Sadir o nome da fera.

12 novembro 2009

Hitler!

HITLER!

 

Não preciso dizer muita coisa pra te acender o ódio contra um cara desses, né?

Como é que pode fazer o que esse camarada fez?

Matava por motivos fúteis!

 

Qualquer corte nos dias de hoje daria pena majorada pelos requintes de crueldade bem como por suas motivações banais que fizeram deste um dos piores homens de nossa história.

 

Me diga algo a respeito de gente que arquiteta um plano e o executa bolando seqüestrar um avião, ou melhor dois, e enfiá-los a toda velocidade nas duas maiores torres comerciais dos Estados Unidos?

 

Quem é um cara desse senão um perverso maldito?

Um lunático, maluco, doido varrido!

Gente que não só era louca sozinha mas arregimentou seguidores!

 

Afinal, Adolf não matou sozinho, ele tinha seus homens.

Sr.Laden de igual forma não era quem pilotava o avião, pelo que consta ele continua vivinho da silva.

 

Te convido a chegar mais perto e trazer esses malucos para nossa realidade.

Gente que mora no morro da Dona Fulana e comanda o tráfico de sorte que qualquer desobediência é cobrada a preço de vida. Não pagou? MORRE! Não atendeu? MORRE! Não gostei da cara? MORRE!

 

Quem sabe ainda está longe da sua realidade, mas e se fosse um cara que mora num prédio como o seu.

Um cara aparentemente comum, que chega em casa no final da tarde, de vez em quando você o escuta discutindo com a esposa. Mas até aí tudo bem. Acontece!

 

Corriqueiramente você o encontra no elevador, até fala com ele: “bom dia!” ele sempre simpaticão responde: “ótimo dia!” um cara comum, mas que de repente aparece no jornal da TV sendo acusado de jogar sua filhota pela janela.

 

Tem lógica?

 

Esses e outros milhares de Hitler´s estão por aí, diversos em diversas formas e tipos. Gente que é má mesmo e daí?

Mata e judia só pra ver cair ou a carinha de sofrimento. Gente que tem sangue frio ou gelado!!!

 

Então eu te pergunto: POR QUE DEUS PERMITE UMA COISA DESSAS?

 

Onde está Deus afinal que deixa essas camaradas serem o dono do baile, sempre por cima parecendo que estão sempre impunes por tudo que fazem, maltratam e sempre aí na boa. POR QUE, DEUS? POR QUE?

 

Você já se perguntou, POR QUÊ, Deus permite essas coisas?

Será que foi Deus que criou uns caras desses? Por que, afinal hein?

 

Velha e doce Bíblia tendo resposta pra tudo, mesmo que não te agrade, mas ela tem resposta.

 

Provérbios 16.4

“O SENHOR fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o perverso para o dia mal”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: HEIL, HITLER!

 

11 novembro 2009

Raiva!

RAIVA!

 

Há poucos dias atrás estudei um pouco sobre algo que li na Bíblia: “amei seus inimigos”.

Dizer que isso é difícil é como dizem: “chover no molhado”.

 

Bem, tendo estudado este tema há poucos dias, olha só o que me aconteceu nesta segunda-feira:

 

Tenho o costume de praticar squash com alguma freqüência, tipo umas 3 vezes por semana.

Fato é que como dois grandes parceiros viajaram por longos períodos acabei ficando sem jogar um tempinho.

 

Pois bem, me lembrei que na academia que jogo, no preço que pago, está incluso um serviço de rebatedor.

Rebatedor é um funcionário que fica à disposição daqueles que na falta de parceiro não deixem de jogar.

 

“Legal!”, pensei eu.

 

Louco pra voltar a treinar, liguei na academia e perguntei se tinha o rebatedor disponível às 16:00 horas.

Bingo, tinha! Fiquei feliz da vida e fui jogar. Cheguei lá a secretária falaou: “Ooooiiiiiiiii, Carlos Henrique!”.

Pois é, coisa e tal, quem tá vivo sempre aparece, blá blá blá.

 

Enfim, ela falou, vai lá se trocar que o Fulano irá rebater pra você.

Me troquei, fui para quadra, comecei a me aquecer, rebati alguns minutos até que sai da quadra pra ver se o Fulaninho já estava vindo, afinal já tinha passado um bom tempo.

 

Saindo da quadra o vi na lanchonete com um fone de ouvido.

Cumprimentei à distância, me sentei e fiquei esperando.

Alguns minutos depois ele passou por mim eu o cumprimentei e junto fiz uma perguntinha:

“Olá, vamos bater uma bolinha?” Ele respondeu: “Espera 15 minutos” (seco assim).

 

Ops, acho que você já está entendendo o título do post de hoje.

Nesse exato momento minha cabeça ficou a mil por hora.

 

  • Esganá-lo passou pela minha cabeça;
  • Humilhá-lo também passou;
  • Que tal xingá-lo?! Também pensei nisso;
  • Discutir de forma ácida dizendo poucas e boas, também pensei;
  • Dar um show, mostrando o quanto ele estava sendo relapso, também;
  • Esbravejar dizendo que eu “tô pagaaando”, pensei também;

 

Chega, não consigo lembrar tudo que pensei e nem é bom ficar lembrando.

Mas também pensei no terror dissimulado, brando, entre linhas, sutil, podre e não menos baixo:

 

  • Guardar minha raquete e dizer, “não precisa mais” (tipo bico de menino emburrado);
  • Inventar (mentir mesmo) dizendo: “puxa, me lembrei de um compromisso” e sair fora;
  • Esperá-lo além do tempo do meu aquecimento mais os 15 minutos e quando ele vier, dizer: “tenho que ir”;

 

Chega também, não vale a pena você saber mais o que eu arquitetava em minha cabeça.

 

Parado, meio que olhando para um ponto perdido, pensando em fração de segundos todos esses absurdos algo me dizia, calma Carlos Henrique, fica calmo, pra quê ficar nervoso, espera, quando ele vier joga e fica tranqüilo. Deixa o menino, vai brigar por causa disso?

 

Esperei mais um pouco e bingo, ele decidiu jogar.

Entrou em quadra, aqueceu um pouco e após algumas batidas me convidou, vamos começar?

A resposta entalada era: “Ufa, até quinfim!”, mas saiu apenas um sonoro: “bora!”.

 

Começamos a jogar, contagem oficial, 11 pontos sem vantagem e em alguns minutos de bom jogo terminamos a primeira partida. Iniciamos a segunda imediatamente depois e ao final desta tínhamos jogado uns 20 minutos no máximo.

 

Pra que você entenda, normalmente se joga pelo menos 1 hora, onde neste tempo jogaríamos algumas partidas.

MAAAAAAAAAsssssssssss, para embalar ainda mais meu ódio, após a segunda partida ele, sem falar um A, me cumprimentou com um toque de mão e saiu da quadra. (isso mesmo, sem falar nada nem dizer que pararia, porque pararia ou qualquer outra satisfação).

 

Fala sério vai, nem você suportaria!

Advinha o que eu fiz?

Sem olhar nas alternativas acima, tenta imaginar.

Advinha?

 

NNNNNNNNNAAAAAAAAAAAAADDDDDDDDDDDDDAAAAAAAAAAAAA!

Isso mesmo nadinha, nadica de nada, nothing, zero, vácuo, NADA!

 

Meu mérito nisso tudo?

Tal qual minha reação: NADA, nenhum, zero.

O nome desse blog é bem o que aconteceu comigo, mudei 180ºs.

 

Ir contra você mesmo É A COISA MAIS DIFÍCIL DO PLANETA TERRA!

Nem eu me reconheci. Um cara chato desse e eu lá, me senti até meio pateta sem fazer nada.

 

Quer saber, no final fico mais feliz de tudo ter terminado assim, do que ter que confessar aqui o meu pecado de ter esculhambado com o rapazinho e chorar as pitangas de não ter me controlado.

 

Como disse o mérito é de alguém que te apresento agora.

 

João 3.30

“Convém que ele (Deus) cresça e que eu diminua”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Pronto, passou, passou...!