16 junho 2009

BIBI!

Bibi!

 

Olha só o quanto a gente é besta.

Ou melhor, a gente não, eu sou!

 

Sempre usei os carros dos meus pais ou da minha irmã. Nunca tive um carro meu mesmo!

E ter um carro no Brasil é mais importante do que transplante de órgãos.

É mais fácil o cara deixar timbrado na identidade, NÃO DOAR MEU CARRO, do que outra coisa.

 

Propagandas anunciam: Brasileiros, apaixonados por carros!

Eu me incluo. Nada exagerado, MAS, como bom brasileiro sempre sonhei em ter algumas regalias dos bons carros, opcionais, conforto, AR CONDICIONADO!!! Digo isto pois sou daquele tipo que as mãos vivem suadas, então qualquer ambiente mais friozinho eu adoro, pois neutraliza um pouco minhas mãos que insistem em suar.

 

Pois bem, fato é que meu primeiro carro, meu mesmo, foi meu durante pouco tempo: Um pálio!

Veja só, ele tinha ar condicionado, só que ao acioná-lo ia se formando uma poça d´água no assoalho do carro, tem base? Por dificuldades financeiras da época, tive que vender.

 

Ao começar a namorar com minha esposa ela tinha um corsa sedan, lindo e fofo. NUNCA deu nenhum problema.

Um carro popular, não chama atenção, nada demais, porém um carro! Aos que nunca tiveram nada, e sabem o quanto é horrível não ter carro, o corsa já é mais do que suficiente.

 

Mas, como disse: somos brasileiros, loucos por carro, como não querer mais, um melhor, com mais regalias?

 

Assim aconteceu comigo e minha esposinha. Do corsa, que NUNCA deu problema, passamos para um Peugeot 206, zerinho!

 

Adivinha?

 

Num determinado momento, após muito falarmos bem da marca, do carro, começaram os problemas.

Algumas vezes ele deu uma espécie de pane elétrica, sei lá, tipo windows, tinha que desligar tudo e começar de novo. Simplesmente ridículo! Esse foi o Peugeot, outrora ban ban ban, doravante: nem tanto.

 

Saímos dele e fomos para uma Honda, o Honda Fit, zerinho! Puxa, carrão, mais regalias, para quem vinha do corsa já era um sonho e tanto, veja você, automático, ú lá lá! Se bem que ú lá lá é francês caberia mais ao peugeot. Fato é que defendi a Honda sempre, uma marca e tanto, não estraga, boa, respeitada, blá blá blá.

 

Quase no final da garantia: pane no ar condicionado (logo no ar hein).

Trocaram algo lá e a garantia cobriu. De qualquer forma: pane!

Qual não foi minha surpresa quando o danadinho começa a engasgar.

Não, não é uma tosse ou leve gripe, o danado engasgava até parar de respirar.

Isso mesmo, APAGAVA! Ué, mas não era a H O N D A, boazona, que você tanto adorava. Pois é!

 

Agora estou indo para um que dá 5 anos de garantia tentando evitar problemas, mas quer saber, já não confio mais em nada, nenhum deles, seja lá qual for a marca, modelo ou garantia, trato sempre como meu velho calhambeque – bi bi!

 

Jeremias 17.5:

“Assim diz o SENHOR: maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: JESUS CRISTO – meu sedan 1.0 que NUNCA dá problema, NESSE EU CONFIO!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Rapaz, foi de encontro certinho na minha trajetória automobilística...
    Abraços

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  3. eu so do tipo que não tem carro!

    mas sou tbm o tipo que busca confiar no SENHOR cada dia mais!

    bibi..bibi!!!

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  4. Vida,
    Que legal você contar a nossa história automobilísta!!!
    Adorei!
    Só dá pra confiar em Deus, MESMO!
    beijos

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