29 setembro 2010

BIA!

Bia!

 

Bem, se você não fez quando criança deve conhecer alguém que fez, deve ter alguma história que no almoço é digna de ser contada, ou quem sabe tenha filhos, sobrinhos ou crianças que te rodeiam e logo você se encontrará nessas histórias que quero te lembrar...

 

Você se lembra de alguma estripulia de criança que tenha feito que culminou em algum arranhão, galo, braço quebrado ou qualquer unha preta de batida em porta de carro que o valha? Lembra do gelol, mercúrio, mertiolate “assopra, assopra, assopra!” ou a saudosa ARNICA?

 

Gente minha vó indica arnica pra TUDO! Só nunca fiz gargarejo pra dor de garganta, mas o resto?! Onde der pra passar, esfregar ou deixar de molho, diz ela: “funciona!”. Vou passar na porta do meu carro, deve diminuir o barulho!

 

Então, como ia dizendo, você já se arranhou enquanto se espreitava na travessia de um arame farpado, não já?

Já pulou um muro que pra subir foi mais fácil do que criar coragem pra descer?

Já caiu do cavalo e quebrou o braço, e repetiu 200 vezes pros coleguinhas da escola como foi?

Você também vivia com os joelhos aranhados dos tombos de patins, skate ou até da própria altura?

 

Pois bem, esse final de semana algo me chamou muito a atenção – a Bia, uma princezinha linda, pequinina, fofa, maravilhosa, deixa eu escrever linda mais uma vez pra ver se chega perto do tanto que ela é uma LINDEZURA! A Bia é filhota de um casal de amigos meus. Estávamos num churrascão curtindo e conversando quando de repente a Bia – POW! Sentou a cabeça naquelas portas de vidro que não é privilégio das crianças tentar atravessá-las. “Gente, tem que colocar uma faixa aqui nessa porta, o Fulano já bateu a cabeça aqui também, olha só”.

 

Sabe quando a criança leva a mãozinha a testa e começa aaaaAAAAH!!! Aquele choro que começa pequeno e vai crescendo alavancado pela velocidade com que doze pessoas avançam na criança aumentando o pânico e valorizando a dor? Então, foi isso. A Bibi foi pro colinho da mamãe, chegou o saquinho de gelo, e o mais surpreendente... alguns instantes depois, se você olhasse de rabo de olho, veria a Bia brincando e rindo de novo.

 

Ai ai, viu, suspiro só de lembrar, a Bia me ensinou tanta coisa naquele dia!

Quantas vezes a gente não dá umas testadas nessa vida, hein? Você já bateu sua testa em cada porta de vidro, não é? Chefe, namorada, esposa, trabalho, angústias, tristezas, existem várias portas de vidro, vários modelos, diversas situações em que POW!

 

A gente chora, dói, faz galo, constrange a gente que só. Com criança é diferente, elas não ligam. Logo logo já estão se permitindo brincar de novo, rir de novo, e quem sabe, machucar outra vez! Meu pai dizia: “levanta pra cair de novo, meu filho!”. Se vacilar, bate no mesmo lugar, mas levanta, continua, vai simbora, campeão!

 

Meu convite hoje é pra que sejamos como Bia, será que ela tão pequenininha já leu a Bíblia?

 

II Co 4.16 “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.; Vai uma ARNICA aí?

28 setembro 2010

#8 - Resposta!

DNA!

 

Estimulado por um comentário que recebi recentemente, quero voltar a tentar responder as perguntas que tenho recebido a respeito da Bíblia, olha essa: “Se toda a raça humana começou com Adão e Eva então em algum momento houve relações sexuais entre irmãos?” reiterada por essa: “Houve casamento entre irmãos?”.

 

Pra quem tá chegando agora é importante entender que aos olhos do mundo sou conhecido como LOUCO!

Com base em que falo isso? Com base nisso aqui ó: I Coríntios 2.14 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

 

Então, quando a pergunta diz: “Se toda a raça humana começou com Adão e Eva” na verdade está querendo dizer que sou um Criacionista, o que é um criacionista? Ah, isso você pode descobrir com uma rápida pesquisa no Google!

 

Mas e então, “em algum momento houve relações sexuais entre irmãos?” ou “Houve casamento entre irmãos?”???

 

Uma pergunta: Quantos anos vive uma pessoa, normalmente? Não, deixa eu fazer essa pergunta só que de um jeito diferente: Pode alguém ter vivido 930 anos? Ah, vai, difícil de acreditar nisso. 930 anos??? Gênesis 5.5 “Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu”. Tá vendo como eu sou louco, eu acredito nisso!

 

Pois bem, eu creio que irmãos se casaram e consequentemente tiveram relações, senão vejamos:

 

Gênesis 4.1-2 “Coabitou o homem dom Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxilia do SENHOR. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão”.

 

Que Caim matou Abel você lembra, ok? Depois disso o que aconteceu?

Gn 4.17 “E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque”.

Mas peraí, só falamos de Caim e Abel, como que Caim casou? Com quem, ora bolas?

 

Olha essa parte aqui: Gn 5.4 “Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas”. Logo, temos aqui uma notícia - Adão e Eva tiveram: Caim, Abel, Sete, filhos e filhas. Quantos? Não sei, mas quem viveu 930 anos teve oportunidade de ter MUITOS filhos. Tem gente que com 70 anos tem 15 filhos!

 

Você consegue juntar as peças e entender que o “s” no final da palavra filho é no sentido de plural, né? Assim como em filha, ou melhor, filha“s” a mesma coisa. Então ele teve filhos e filhas e para se casar como que é? Precisamos de um homem e uma mulher, ok? Qualquer coisa diferente disso é assunto para outra pergunta. Ou seja, Adão e Eva proveram o necessário para que se fosse possível que houvesse casamento, relações e assim povoarem a terra.

 

Tá, Carlos Henrique, mas a pergunta não é entender isso, mas sim o ABSURDO de gente da mesma família se casando e o pior IRMÃOS!!!  É isso que eu quero saber???

 

Presta bastante atenção, isso não foi uma simples permissão de Deus, ou isso também não seria um desses gatilhos que pessoas procuram para descredibilizar a Palavra de Deus como mentirosa. Não, não! Isso é uma das coisas MAIS IMPORTANTES DA BÍBLIA! Se não fosse assim tudo estaria errado, tudo! Não só houve casamento entre irmãos, mas TINHA que ser assim, foi planejado que assim fosse.

 

Olha esse texto aqui: I Coríntios 15.22 “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”. Isso implica na prática que TODOS nós tínhamos mesmo que vir de Adão senão esse verso e tantos outros seriam mentira.

 

Não só somos representados em Adão quando pecou, mas verdadeiramente somos pecado com ele, pois somos GENETICAMENTE da sua família. A sua árvore genealógica se encontra com a minha e elas em Adão. Precisávamos ter todos o mesmo sangue para que os versos da Bíblia fizessem sentido. Não foi um acidente, mas necessário que todos viéssemos de Adão por isso o casamento no início ser entre irmãos “em Adão, todos morrem”. Sem isso não haveria salvação em Cristo!

 

De igual modo, Jesus, sendo Deus, mergulhou na história humana se fez homem nascendo de uma mulher, todavia não concebido por homem, pois o sangue estava comprometido, pecador, então o Espírito Santo que também é Deus o concebeu no ventre de Maria, e Jesus se faz homem, pois quem pecou foi um homem e um homem deveria pagar, deveria morrer pelo pecado que cometeu. Todavia o pecado foi contra Deus, qual o tamanho do insulto? Eterno! Por isso Cristo, só alguém verdadeiramente homem, mas verdadeiramente eterno (Deus) poderia quitar tal dívida.

 

Acho que é isso!

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Entendeu, parente?

24 setembro 2010

BIGORNA!

Bigorna!

 

Nos desenhos animados ela sempre cai na cabeça do coiote, lembra? Toing!!!

Aquilo não devia ser nada agradável, fora a dor de cabeça.

 

Mas o que uma B I G O R N A pode ensinar pra gente???

O único jeito de descobrirmos é conversar um pouco sobre o assunto.

 

Eu poderia bem dizer que se a bigorna no desenho animado serve para dar um fim no coiote, o perseguidor, então eu sugeriria que uma boa bigorna pra você enfrentar a vida seria a própria Bíblia, mas aí ficava simples demais, muito direto, vamos tentar engrossar esse caldo com a tal bigorna. Ela deve ter mais a nos dar!

 

A bigorna era usada antigamente para apoiar o trabalho daqueles camaradas que faziam espadas, lembra? Você deve ter visto algum filme em que o ferreiro tá lá dando umas marteladas no ferro quente apoiado na bigorna.

 

A bem da verdade, a bigorna nem é a estrela do texto de hoje, mas você! Eu e você somos este ferro disforme, duro, feio, torto, enfim, pecadores. E nosso Pai, o ferreiro, Deus, nos recolhe quando já não tínhamos utilidade e traz pra sua oficina, a igreja quem sabe. Começa a olhar pra gente e pensa: “isso vai ser uma panela” ou “isso vai dar uma espada” ou quem sabe qualquer outra coisa com UTILIDADE.

 

Então, o ferreiro, nosso Deus, esquenta o fogo bem quente. Ah, meu amigo, aí dói, viu! Eu e você naquela fornalha em labaredas calientíssimas, hermano! Fogo brabo! No começo o ferro estala, grita, geme, como eu e você ante as dificuldades. Só que Deus, o ferreiro, sabe bem o que está fazendo.

 

Uma vez QUENTES, nossa dureza já não é mais a mesma, estamos bem maleáveis, o nosso próprio peso quando suspensos é o bastante para nos deixar amolecer e ir nos moldando ao léu da gravidade. Só que essa gravidade dura até nosso Senhor, o ferreiro, Deus, nos colocar em uma tina de água bem fria, chiiiiii, eis nosso alívio!

 

A fumaça anuncia que o rubor incandescente do calor se foi junto ao abraço da água friinha.

Pronto, seria o fim, chega de “sofrimento” no calor do fogo da provação!

 

Ops, eis que o ferreiro ainda não concluiu seu trabalho, agora sim ele o apóia na bigorna e eis a disciplina: Marretadas do Senhor uma após a outra na cadência de um tic tac: “bang, bang, bang”, marretadas que parecem que vão nos matar, “bang bang”, talvez o ferro, ou melhor, você gritasse: CHEGA!!! Mas o ferreiro sabe bem que um pedaço de ferro feio como éramos não serviria pra nada, Ele deseja nos dar utilidade, motivo de existir.

 

Ao fim das marretadas, quase gritamos, UFA! Sobrevivemos! Qual não é nossa surpresa ao sermos lançados no forno novamente, mais calor, mais vermelhidão e alta temperatura, em seguida alívio da água, mas depois marretadas da disciplina, o final das marretadas anunciam o forno mais uma vez, depois mais água, depois marretas, e assim até que você seja a espada mais linda e desejável do mundo!!! Todos que o observarem dirão: Quem fez?

 

A grande resposta: JESUS!

 

Quantas vezes, querido, você não acha que tá sofrendo demais, tudo eu, tudo eu, o alívio dura pouco, as coisas parecem difíceis, a temperatura alta, a chapa quente pro seu lado, CHEGA? Que nada, deixa Jesus bater!

 

Salmo 11.5 “O SENHOR põe à prova ao justo”.

Hebreus 12.6 “porque o Senhor corrige a quem ama”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Força, cowboy!

23 setembro 2010

GENIUS!

Genius!

 

Será que você é desse tempo?

Acho que não, mas se for, deve se LEMBRAR!

 

Falei lembrar assim em voz alta porque esse joguinho tem tudo a ver com memória.

Mas como disse talvez você não conheça, ou não se LEMBRE!

 

É o GENIUS! Genius era esse joguinho redondo como um disco voador, com esses quatro grandes botões coloridos.

Como funcionava o jogo? Depois que você ligava e escolhia o nível de dificuldade acendia a luz em cada um desses botões em alguma seqüência aleatória. Acompanhado da luz tinha um som também!

 

Então, por exemplo, acendia: VERMELHO, depois o VERDE, depois o AZUL, depois o AMARELO. O que você tinha que fazer? Exatamente! Repetir a seqüência igualzinho. Você apertava o vermelho, o verde, o azul e por fim o amarelo.

 

Caso você errasse... iôhm, fazia um barulhinho de tipo “você errou Zé Mané” e então começava de novo com uma nova seqüência e um novo desafio. Esse era o Genius, da Estrela, claro!

 

Ao me lembrar desse joguinho me lembrei de quantas vezes eu e você erramos em nossas vidas. Aquelas horas que a gente pisa na bola mesmo, erra pra valer, vacila e o vacilo é tão grande que até a gente fica sem graça. Aqueles episódios que você preferia que nunca tivessem acontecido, não é? Horas em que não tem nenhum buraco perto pra você simplesmente SUMIR!

 

Só que depois que passa você já percebeu que vez por outro algo meio que fica te acusando, coisas que já se passaram, já foram, as pessoas envolvidas já até nem falam mais naquilo, entretanto em algum momento, pimba! Tá lá o negócio na sua cabeça de novo. Isso meio que nos esmaga, nos consome, às vezes até nos paralisa e atrapalha a realizar e construir coisas novas.

 

Pois bem isso no mundo em que vivo tem nome. Vamos dar nome as coisas...

 

Quando a gente erra, desobedece, faz uma besteira, um grande vacilo chama-se: PECADO;

Quando a gente confessa que errou, se arrepende e luta pra não fazer mais, chama: PERDÃO;

Quando você não esquece e isso fica martelando sua cabeça, lembrando e lembrando: ACUSADOR (Satanás);

 

O que fazer afinal?

 

Creia que você peca e pecou, confesse e se arrependa do seu pecado (iôhm), corre para os braços de Jesus e não deixa o ACUSADOR te fazer ficar lembrando do erro na seqüência de cores, mas atenção a nova seqüência que o próprio Deus pinta diante dos seus olhos. Basta seguir exatamente a seqüência de Jesus, leia a Bíblia, cada versículo como uma corzinha e tente colocá-lo em prática.

 

Veja que ironia o nome do livro da Bíblia versus a mensagem que fica pra gente hoje...

 

Lamentações 3.21 “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Chega de se lamentar, esperança, vai, bola pra frente!

21 setembro 2010

UNHA!

Unha!

 

Me conta, mulherada!

Como é que você gosta da sua unha?

Grande? Curtinha? Normal? Sempre de esmalte?

Se grande você corta arredondada ou quadrada?

 

Pois você sabia que tem homem que faz as unhas também?

- “eu me cuido”, diz ele.

- “Você devia fazer, tá com unha parecendo um tatu”, completa.

 

Eu mesmo confesso que não sou dos que faz as unhas.

Até porque, até bem pouco tempo atrás, acho que uns 03 anos, eu ruía as unhas. Argh!

Nada de trim ou unhex ou sei lá o nome daquilo, muito menos tesourinha, nada!

Tudo se resolvia no dente. Que nojo, buargh!

 

Pois é o que estou te falando, eu ruía, não rôo mais!

Você acha que na época que eu ruía eu sentia esse mesmo “Argh!”?

Claro que não, eu queria era resolver aquela vontade louca de roer.

E depois que ruía me sentia bem, mas logo o peso na consciência de ser um roedor de unha.

 

Há alguns dias atrás me lembrava disso e várias coisas me vieram à mente.

Lembrei que eu não passava 1 final de semana sequer sem beber cerveja!

Lembrei também que seria impossível não ir a alguma festa ou badalação nos finais de semana!

Lembrei também que ir a uma festa e não beber todas, também era impossível!

Lembrei ainda que ruía unha e não rôo mais!

 

Ao me lembrar que consegui deixar velhos hábitos que na época pareciam inimagináveis de serem abandonados isso me da força para hoje continuar lutando a cada dia contra pecados que detonam com a minha vida diante de Deus.

 

E você, qual pecado de estimação tem praticado há tantos anos que parece impossível deixá-lo?

 

João 8.11 “Disse Jesus: vai e não peques mais”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Pecado? Argh, que nojo!

09 setembro 2010

URUBU!

Urubu!

 

Você já viu um urubu?

 

Preto, feio que só, come coisa que ninguém quer mais comer, voa sem muito esforço, voa alto, planando nas correntes de ar lááá nas alturas, suave, sem bater asas, voando e voando, lembrou? Pois bem, esse é o urubu.

 

Neste último feriado de 7 de setembro adivinha o que eu fiz?

 

Não, eu não comi um urubu;

Também não, eu não fui a parada de 7 de setembro;

E, óbvio, que não vi a esquadrilha da fumaça atropelar um urubu nos ares. Nada disso!

 

Eu fui a Anápolis, uma cidade do estado de Goiás, distante uns 150 Km de Brasília para visitar uma instituição que chama-se: Asas de Socorro. O que eles fazem? Levam ajuda de todo tipo a lugares de difícil acesso, ou seja, lugares que só se chega de avião. Por isso  A S A S  de  S O C O R R O, entendeu?

 

Pois bem, conheci as instalações, as salas de aula em que se formam novos pilotos e mecânicos, conheci a torre de comando, conheci o rádio, conheci o hangar (muito legal), conheci os aviões (tava cheio de aviões no pátio, afinal era feriado), conheci a gasolina azul de avião (sabia que ela nem é tããão azul assim?), enfim conheci quase tudo, foi bem legal!

 

Lá pelas tantas o missionário que me recebeu perguntou assim, e então, vamos voar?

Rã rãm, aquela limpada básica na garganta emendada com a pergunta retórica – voar, eu?

Ué, bora, mas Sr.Marcos, sei que estamos em uma instituição mantida com recursos de doações e voar gastaria esse combustível tão precioso, isso tudo só pra eu conhecer Anápolis por cima, que isso, não precisa não, Sr.Marcos.

 

Que nada, é só um vôo panorâmico ou você tá com medo?

Medo? Eu? Qué qué isso, Seu Marcos!

 

A bem da verdade naquele dia ventava muito, somado a isso eu nunca tinha voado num teco-teco, ou melhor, Cessna 172, também não tinha ido com esta expectativa, logo não me preparei psicologicamente para tal situação, e pra encerrar ele completou: “Éh, hoje realmente tá ventando bastante, você não tem problema se balançar um pouco, tem?”. Nadinha, tô louco pra voar! (meio que balançando o pé como fazia o Didi mocó, acompanhado das duas palmas das mãos abertas ao lado de um dos olhos enquanto o outro pisca, lembra?).

 

Só sei que após todos aqueles, “tal coisa” “checado”, “tal coisa” “checado”, “tal coisa” “checado” eu estava voando livre leve e solto sobre a cidade de Anápolis. Uuuuoooommmmm!!! Curvas e vistas indescritíveis, um sonho!

 

Lá em cima o inusitado. Lembra do urubu? Pois bem, ele apareceu lá. Marcos falou – “olha o urubu” passou ao nosso lado. Então eu perguntei, urubu é inimigo de quem voa, né, Marcos? Na verdade nós somos os inimigos deles, a gente é quem invade o espaço deles – respondeu o sábio Marcos.

 

“Toma!” pensei comigo. Imediatamente me veio a mente isso aqui...

 

Mateus 7.1-2: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.”

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Urubu é feio ou você é Urubu?

02 setembro 2010

MORDE!

Morde!

 

Domingo passado saí com uns amigos e fomos a um restaurante aqui de Brasília que chama-se Marieta, mas chama Marvin também. É porque o dono do Marieta também é dono do Marvin e no Marieta que fomos eles também servem os sadubas do Marvin, entendeu? Um mais ligth, Marieta, outro mais punk, Marvin.

 

Pois bem, os da nossa mesa se dividiram entre pedidos do Marieta e do Marvin. Um dos meus amigos que estava na mesa pediu um sandubaço do Marvin, que tem por principal característica o hambúrguer home-made (feito em casa), só de lembrar enquanto digito minha boca virou um açude!

 

Quando vier a Brasília coma no Marvin! O Marieta é bom, mas o Marvin é formidável!

 

Então, como ia dizendo, meu amigo pediu um dos grandes, DOIS hambúrgueres, e tudo mais que pode caracterizar um bom sanduíche modelo x-tudo. Quando o camarada chegou à mesa para nos servir...voilà! Grande! Enooorme!

 

Meu amigo começou a comer, foi comendo e lá pela metade...hummm acho que exagerei, ele disse.

Grande esse sanduíche, não? Enorme, meu filho, enorme! Se fosse sua mãe diria “tá com olho maior que a barriga!”.

 

Fato é que naquela hora eu pensei em algo...

 

Quantas vezes você não ficou louco pra fazer alguma coisa e ao realizá-la ficou meio xué, tipo, não era tuuudo o que você imaginou! Já aconteceu contigo? Sei lá, você pede pra ir naquela festa, só tem ela no ano, ela é a única, “deixa-eu-ir, deixa-eu-ir, deixa-eu-ir” você insiste e depois que vai acaba chegando a conclusão que nem era tudo aquilo.

 

Quem sabe você era louco pra fazer um curso e luta e pesquisa e poupa e faz e ao concluí-lo, foi bom, MAS...

 

Talvez a roupa, ah aquele vestido, eu tenho que comprar, se eu não comprar já era, aquele vestido é tudo! Suponhamos que você compra, veste, usa na noite especial e após a terceira usada, é mais um vestido já usado. Isso acontece com você? Ou só comigo quando investi tempo e energia em coisas que, puff, já passaram.

 

Lembra do carro? Ah eu quero ter AQUELE carro senão eu morro de tristeza! Tem que ser aquele! Digamos que pimba, você compra o bendito carro e depois de 30 lavadas e mais alguns sinais de portas que bateram na pintura do seu carro, eis que seu prazer já foi!

 

Tá entendo onde quero chegar?

 

São “prazeres” que duram tão pouco quanto o tempo que se leva pra ler a palavra: R Á P I D O. Pronto, já acabou!

 

Conseguiu entender agora? Eu quero te propor pagar mico, perder a festa, ser diferente, não ter o vestido da moda, talvez nem o carro, quem sabe até ser maltratado, preterido, deixado de lado, mas por um prazer maior, duradouro, robusto, grande, muito grande, enorme. Na verdade, um prazer incomparável, eterno, olha só...

 

Hebreus 11.25 “preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado”. (g.n)

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Nhack! “onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” Lucas 12.34

01 setembro 2010

PIRUCA!

Piruca!

 

Afinal o que há em comum entre Sabrina, Justin Bieber e Sansão???

 

Sabrina é Menor Aprendiz na empresa em que trabalho, no alto de seus 16 anos investe parte da sua renda no trato de seus cabelos. Suas madeixas estão sempre impecáveis, impossível não notar os cabelos vermelho-ruivo-vivo de Sabrina. Sem dúvida uma de suas características mais forte!

 

Justin Bieber, o meninote que estourou nas paradas de sucesso graças ao hit baby, baby, baby owww!!! Descoberto na internet e daí para o mundo, o artista de dentes de leite é febre mundial. Um de seus parceiros/empresário é um outro cantor negro americano (esqueci o nome) que em uma reportagem que assisti disse: “o cabelo dele é tudo! Essa jogadinha de lado que ele faz é sua marca registrada. Se cortassem seu cabelo seria o fim”.

 

Por fim, Sansão. Vou te contar o que o cara fez:

 

  • Rasgou um leão com se cabrito fosse sem nada nas mãos;
  • Matou 30 caras numa leva só;
  • Capturou 300 raposas numa saída;
  • Desfez cordas novas que o amarravam com a força de suas mãos;
  • Com a ossada do queixo de um jumento feriu 1.000 homens;

 

De onde viria tanta força? “Nunca subiu navalha à minha cabeça...se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.17) O resta da história você lembra, né? Dalila dá um jeito de Sansão cochilar, manda chamar um camarada que raspa a cabeleira de Sansão e é o fim de sua força.

 

Agora olha só que absurdo! Se parássemos nossa história por aqui você imaginaria que era o fim de Sansão, mas não!

 

“Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus”. “Abraçou-se, pois, com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez força sobre elas”. “e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo”. (Juízes 16.28-30)

 

Chegou minha vez de perguntar: Você que é uma pessoa comum, onde está sua força? Fala sério que não tem horas que você quer resolver tudo do seu jeito? Mas me diga aí, se arrancassem tudo o que lhe traz “força”? Sua casa, seu carro, sua grana, sua família, seu emprego, sua beleza, seu diploma, e aí? Seria o seu fim?

 

Salmo 28.7 – “O SENHOR é a minha força”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Vai cortar como? Pode raspar!