02 setembro 2010

MORDE!

Morde!

 

Domingo passado saí com uns amigos e fomos a um restaurante aqui de Brasília que chama-se Marieta, mas chama Marvin também. É porque o dono do Marieta também é dono do Marvin e no Marieta que fomos eles também servem os sadubas do Marvin, entendeu? Um mais ligth, Marieta, outro mais punk, Marvin.

 

Pois bem, os da nossa mesa se dividiram entre pedidos do Marieta e do Marvin. Um dos meus amigos que estava na mesa pediu um sandubaço do Marvin, que tem por principal característica o hambúrguer home-made (feito em casa), só de lembrar enquanto digito minha boca virou um açude!

 

Quando vier a Brasília coma no Marvin! O Marieta é bom, mas o Marvin é formidável!

 

Então, como ia dizendo, meu amigo pediu um dos grandes, DOIS hambúrgueres, e tudo mais que pode caracterizar um bom sanduíche modelo x-tudo. Quando o camarada chegou à mesa para nos servir...voilà! Grande! Enooorme!

 

Meu amigo começou a comer, foi comendo e lá pela metade...hummm acho que exagerei, ele disse.

Grande esse sanduíche, não? Enorme, meu filho, enorme! Se fosse sua mãe diria “tá com olho maior que a barriga!”.

 

Fato é que naquela hora eu pensei em algo...

 

Quantas vezes você não ficou louco pra fazer alguma coisa e ao realizá-la ficou meio xué, tipo, não era tuuudo o que você imaginou! Já aconteceu contigo? Sei lá, você pede pra ir naquela festa, só tem ela no ano, ela é a única, “deixa-eu-ir, deixa-eu-ir, deixa-eu-ir” você insiste e depois que vai acaba chegando a conclusão que nem era tudo aquilo.

 

Quem sabe você era louco pra fazer um curso e luta e pesquisa e poupa e faz e ao concluí-lo, foi bom, MAS...

 

Talvez a roupa, ah aquele vestido, eu tenho que comprar, se eu não comprar já era, aquele vestido é tudo! Suponhamos que você compra, veste, usa na noite especial e após a terceira usada, é mais um vestido já usado. Isso acontece com você? Ou só comigo quando investi tempo e energia em coisas que, puff, já passaram.

 

Lembra do carro? Ah eu quero ter AQUELE carro senão eu morro de tristeza! Tem que ser aquele! Digamos que pimba, você compra o bendito carro e depois de 30 lavadas e mais alguns sinais de portas que bateram na pintura do seu carro, eis que seu prazer já foi!

 

Tá entendo onde quero chegar?

 

São “prazeres” que duram tão pouco quanto o tempo que se leva pra ler a palavra: R Á P I D O. Pronto, já acabou!

 

Conseguiu entender agora? Eu quero te propor pagar mico, perder a festa, ser diferente, não ter o vestido da moda, talvez nem o carro, quem sabe até ser maltratado, preterido, deixado de lado, mas por um prazer maior, duradouro, robusto, grande, muito grande, enorme. Na verdade, um prazer incomparável, eterno, olha só...

 

Hebreus 11.25 “preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado”. (g.n)

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Nhack! “onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” Lucas 12.34

3 comentários:

  1. Isso é tão perigoso, saber o limite entre sonhos, projetos e o que deve estar no nosso coração. É uma luta diária.

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  2. vc é exemplo prático dessas e outras coisas que escreve? (sem querer criar comflito....apenas perguntando para saber como é)

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  3. Não, infelizmente não sou exemplo prático de tudo o que escrevo, mas conheço alguém que é, olha só...

    Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.(João 14.6)

    Te convido a seguirmos Ele, que tal?

    Grande abraço,
    Carlos Henrique

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