25 março 2011

ALTO!

Alto!

 

Moro em Brasília e trabalho na matriz de um banco do nosso país. Um prédio alto, nem tanto, mas alto, são vinte e um andares. Ele fica no centro de Brasília, ao lado do Banco Central do Brasil, outro prédio alto.

 

Por serem altos, eles abrigam muitos trabalhadores e por conseqüência nosso problema são: VAGAS! Nunca tem vaga para os carros. Vários jeitinhos já foram criados, como deixar o freio-de-mão solto para não travar a vaga que você parou atrás; Tem também o clássico flanelinha que pela necessidade ganha sua confiança em segundos, e de modo absurdo deixamos a chave na mão dele sem nem conhecê-lo direito; e assim por diante.

 

Pois bem, hoje aconteceu algo interessante!

 

Já no meu trabalho, no prédio alto que te falei, comecei a ouvir um buzinaço lá embaixo: bi bi, bibi, bi biiiiiii!!! Curioso como sou fui à janela espiar o que se passava lá embaixo. Notei que se tratava de um ônibus que tentava sair de uma visita com crianças do Banco Central e não podia, pois um dos carros que estava em fila dupla estava muito para a pista impedindo o ônibus de conseguir passar.

 

O motorista desceu e rodeava o carro fechado e percebeu que, apesar do freio-de-mão solto, o carro se movimentaria para frente e para trás somente. Seria preciso que ele se movesse de lado para que o ônibus passasse. E o buzinaço continuava e crescia: bi bi, bibi, bibiiiiiiii!!!

 

Foi quando uma coleguinha de trabalho me disse, que povo bobo, né? Eles não estão vendo que não tem jeito de passar? Não vêem que não é culpa do moço do ônibus? Não tem jeito de passar, tem que esperar e pronto!

 

eu pensei...

 

Daqui de cima do prédio ficou fácil ver o quanto quem buzina é boboca, afinal o ônibus não está parado fechando o trânsito porque quer, mas ele também não consegue passar! Mas a turminha na fila de carros não tem a visão que eu tinha aqui de cima, por isso buzina, reclama e se irrita.

 

Quantas vezes eu e você ficamos irritados, reclamamos e BUZINAMOS sem parar, quando na verdade é só uma questão de visão. Lá de cima, tudo certo, é só esperar um pouquinho e tudo irá se resolver, mas aqui embaixo, com a visão apenas do nosso umbigo, a traseira do carro da frente e os minutos passando: BI BIIIIIII!!!!

 

Tem horas que é assim, não entendemos porque a vida está assim, por que as coisas não acontecem comigo? Por que a vida não deslancha? Por que meus filhos são assim? Por que só eu não me casei? Por que sou feio? Por que eu não sou magro? Por que, hein? Por que, por que, POR QUÊ??? Bi biiiiiiii!!!!!!!!!!

 

Isaías 55.8 “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Tudo uma questão de ponto de vista!

18 março 2011

NORMAL!

Normal!

 

Quero te convidar a lembrar de grandes momentos na sua vida, vai, tenta lembrar...

 

O primeiro beijo, o primeiro emprego, o primeiro não, o dia do casamento, o dia de uma festa inesquecível, tá lembrando? Lembra vai, tenta ir puxando pela memória aqueles episódios MEMORÁVEIS!

 

O dia que você foi naquela churrascaria legal, o dia que seu filho falou “mmm – mmm – ma – ma”, tá não foi papai mais é inesquecível, ele falou, tá ótimo! Lembra, vai, me conta você, o que foi inesquecível, talvez a primeira bicicleta, quando enfim tirou as rodinhas e você cambaleando pedalou sozinho a primeira vez, lembra?

 

Não me esqueço, por exemplo, já depois de casado quando eu e minha esposa fomos a um restaurante caríssimo em Brasília, nooossa, foi caro! Além de caro é bem verdade que foi uma delícia, hummm, só de lembrar minha boca virou um açude!

 

Puxando pela lembrança me lembro quando enfim passei no vestibular, cabeça raspada, zoação dos amigos, etc. Quando tirei a carteira de motorista? Pára TUDO! Nooossa, aí foi massa demais, a primeira saída  S O Z I N H O!  Mas lembro também quando fui a primeira vez assistir uma peça de teatro, quando saí do país a primeira vez, nossa, a primeira grande tristeza, seja por perder alguém, por amar alguém ou por não ter ninguém, sei lá!

 

São tantas coisas pra lembrar, né?

 

Eu não tenho dúvida que esses e outros momentos são especiais, mas hoje quero trazer um holofote sobre os dias comuns, os dias normais, os dias que, aparentemente, são como o outro, e o próximo, e outro, e de novo e de novo, over and over again!

 

Afinal nossa vida não é de grandes festas todo o dia, é? Seria nossa vida de restaurantes caros e almoçar fora todo dia? Ou seria nossa vida um eterno primeiro beijo? Seria a vida um churrascão cotidiano ou não seria o que nos alimenta dia após dia? O NORMAL!

 

O velho abraço de nossos pais, o sonoro: “vai com Deus, Deus te abençõe, boa aula”, talvez sua esposa repetindo mais uma vez: “bom trabalho, meu amor, não esquece das crianças, hein!”, ou ainda não seria nossa vida o velho bife acebolado com fritas, aquelas feitas em casa mesmo, gordurosas que só; a saladinha básica só com alface bem lavadinha e o tomate vermelhinho? Não é isso? Básico, cotidiano e normal o que faz a vida ter referência para o especial?

 

A vida é assim: simples, é comum, NORMAL, mas não menos extraordinária, feita a mão para nossa alegria!

 

 

Salmo 118.24 “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Que obra de arte, aproveita, vai!

14 março 2011

DE NOVO!

De novo!

 

Hoje mesmo eu conversava com uma amiga que me dizia sobre uma grande novidade: Ela passou em um concurso e será chamada em breve! Puxa, um concurso, que legal! Fiquei feliz à bessa por ela, afinal não tá fácil, né?

 

Fiquei pensando e até dei essa dica pra ela: Recomece! Disse a ela que já que ela está partindo pra um novo emprego quem sabe seja hora de ela renovar, começar de novo, partir para novos hábitos, novos costumes! Sabe quando a gente quer porque quer ser diferente, mas parece que não damos conta e continuamos sendo do mesmo jeitinho que a gente é e não gostamos?

 

Tipo, a gente é louco pra se alimentar melhor, mas continuamos comendo porcaria; a gente é louco pra amar a esposa da gente como se fosse no namoro, mas continua respondendo e ficando bravo com ela super atoa; a gente queria enfim fazer o compromisso de ir pra academia ou quiçá fazer uma caminhada pelo menos 03 vezes na semana, mas nada! Talvez você sabe que precisa buscar algo novo, espiritual, mas continua sem tempo pra ler a Bíblia e buscar entendê-la, quem sabe ir à igreja aos domingos, mas NADA, a TV e o churrascão na casa do cunhado continuam te arrastando pra longe do que você Q U E R I A fazer mas não faz e continua igualzinho.

 

Pois então se essa minha amiga poderá chegar nesse emprego novo sem as amarras das histórias e costumes que faziam parte de seu passado, que tal eu e você iniciarmos um tempo novo, que tal recomeçarmos? Éh, mesmo sem emprego novo vamos recomeçar? Ainda que o pessoal diga: “ué, Carlos, tá doido? Você não é de fazer essas coisas!”, “não era, agora eu faço, mudei, comecei de novo!”. Bora! Deixa o povo falar da gente, afinal quem disse que a gente É ou TEM que ser como a gente é? Chega!

 

Meu convite é pra encararmos amanhã de manhã como um novo emprego, uma nova vida, um tempo de recomeçar, novo horário para despertar, lanche balanceado, exercício físico e o mais importante de tudo, que tal nos aproximarmos mais de Deus nessa nova fase? Já tentamos ouvir tantas vozes, que tal agora buscarmos ouvir a voz de Deus? Pronto, vamos tentar ler a Bíblia com alguma disciplina, minha dica é acessar www.bibliaonline.com.br todas as manhãs e ler 02 versículos que eles colocam todos os dias logo de cara, assim que abre a página.

 

Topa? Recomeçar, renovar, começar de novo?

 

Romanos 12.2 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Se vacilar já no primeiro dia, força, começa de novo!