18 março 2011

NORMAL!

Normal!

 

Quero te convidar a lembrar de grandes momentos na sua vida, vai, tenta lembrar...

 

O primeiro beijo, o primeiro emprego, o primeiro não, o dia do casamento, o dia de uma festa inesquecível, tá lembrando? Lembra vai, tenta ir puxando pela memória aqueles episódios MEMORÁVEIS!

 

O dia que você foi naquela churrascaria legal, o dia que seu filho falou “mmm – mmm – ma – ma”, tá não foi papai mais é inesquecível, ele falou, tá ótimo! Lembra, vai, me conta você, o que foi inesquecível, talvez a primeira bicicleta, quando enfim tirou as rodinhas e você cambaleando pedalou sozinho a primeira vez, lembra?

 

Não me esqueço, por exemplo, já depois de casado quando eu e minha esposa fomos a um restaurante caríssimo em Brasília, nooossa, foi caro! Além de caro é bem verdade que foi uma delícia, hummm, só de lembrar minha boca virou um açude!

 

Puxando pela lembrança me lembro quando enfim passei no vestibular, cabeça raspada, zoação dos amigos, etc. Quando tirei a carteira de motorista? Pára TUDO! Nooossa, aí foi massa demais, a primeira saída  S O Z I N H O!  Mas lembro também quando fui a primeira vez assistir uma peça de teatro, quando saí do país a primeira vez, nossa, a primeira grande tristeza, seja por perder alguém, por amar alguém ou por não ter ninguém, sei lá!

 

São tantas coisas pra lembrar, né?

 

Eu não tenho dúvida que esses e outros momentos são especiais, mas hoje quero trazer um holofote sobre os dias comuns, os dias normais, os dias que, aparentemente, são como o outro, e o próximo, e outro, e de novo e de novo, over and over again!

 

Afinal nossa vida não é de grandes festas todo o dia, é? Seria nossa vida de restaurantes caros e almoçar fora todo dia? Ou seria nossa vida um eterno primeiro beijo? Seria a vida um churrascão cotidiano ou não seria o que nos alimenta dia após dia? O NORMAL!

 

O velho abraço de nossos pais, o sonoro: “vai com Deus, Deus te abençõe, boa aula”, talvez sua esposa repetindo mais uma vez: “bom trabalho, meu amor, não esquece das crianças, hein!”, ou ainda não seria nossa vida o velho bife acebolado com fritas, aquelas feitas em casa mesmo, gordurosas que só; a saladinha básica só com alface bem lavadinha e o tomate vermelhinho? Não é isso? Básico, cotidiano e normal o que faz a vida ter referência para o especial?

 

A vida é assim: simples, é comum, NORMAL, mas não menos extraordinária, feita a mão para nossa alegria!

 

 

Salmo 118.24 “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Que obra de arte, aproveita, vai!

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