Bigorna!
Nos desenhos animados ela sempre cai na cabeça do coiote, lembra? Toing!!!
Aquilo não devia ser nada agradável, fora a dor de cabeça.
Mas o que uma B I G O R N A pode ensinar pra gente???
O único jeito de descobrirmos é conversar um pouco sobre o assunto.
Eu poderia bem dizer que se a bigorna no desenho animado serve para dar um fim no coiote, o perseguidor, então eu sugeriria que uma boa bigorna pra você enfrentar a vida seria a própria Bíblia, mas aí ficava simples demais, muito direto, vamos tentar engrossar esse caldo com a tal bigorna. Ela deve ter mais a nos dar!
A bigorna era usada antigamente para apoiar o trabalho daqueles camaradas que faziam espadas, lembra? Você deve ter visto algum filme em que o ferreiro tá lá dando umas marteladas no ferro quente apoiado na bigorna.
A bem da verdade, a bigorna nem é a estrela do texto de hoje, mas você! Eu e você somos este ferro disforme, duro, feio, torto, enfim, pecadores. E nosso Pai, o ferreiro, Deus, nos recolhe quando já não tínhamos utilidade e traz pra sua oficina, a igreja quem sabe. Começa a olhar pra gente e pensa: “isso vai ser uma panela” ou “isso vai dar uma espada” ou quem sabe qualquer outra coisa com UTILIDADE.
Então, o ferreiro, nosso Deus, esquenta o fogo bem quente. Ah, meu amigo, aí dói, viu! Eu e você naquela fornalha em labaredas calientíssimas, hermano! Fogo brabo! No começo o ferro estala, grita, geme, como eu e você ante as dificuldades. Só que Deus, o ferreiro, sabe bem o que está fazendo.
Uma vez QUENTES, nossa dureza já não é mais a mesma, estamos bem maleáveis, o nosso próprio peso quando suspensos é o bastante para nos deixar amolecer e ir nos moldando ao léu da gravidade. Só que essa gravidade dura até nosso Senhor, o ferreiro, Deus, nos colocar em uma tina de água bem fria, chiiiiii, eis nosso alívio!
A fumaça anuncia que o rubor incandescente do calor se foi junto ao abraço da água friinha.
Pronto, seria o fim, chega de “sofrimento” no calor do fogo da provação!
Ops, eis que o ferreiro ainda não concluiu seu trabalho, agora sim ele o apóia na bigorna e eis a disciplina: Marretadas do Senhor uma após a outra na cadência de um tic tac: “bang, bang, bang”, marretadas que parecem que vão nos matar, “bang bang”, talvez o ferro, ou melhor, você gritasse: CHEGA!!! Mas o ferreiro sabe bem que um pedaço de ferro feio como éramos não serviria pra nada, Ele deseja nos dar utilidade, motivo de existir.
Ao fim das marretadas, quase gritamos, UFA! Sobrevivemos! Qual não é nossa surpresa ao sermos lançados no forno novamente, mais calor, mais vermelhidão e alta temperatura, em seguida alívio da água, mas depois marretadas da disciplina, o final das marretadas anunciam o forno mais uma vez, depois mais água, depois marretas, e assim até que você seja a espada mais linda e desejável do mundo!!! Todos que o observarem dirão: Quem fez?
A grande resposta: JESUS!
Quantas vezes, querido, você não acha que tá sofrendo demais, tudo eu, tudo eu, o alívio dura pouco, as coisas parecem difíceis, a temperatura alta, a chapa quente pro seu lado, CHEGA? Que nada, deixa Jesus bater!
Salmo 11.5 “O SENHOR põe à prova ao justo”.
Hebreus 12.6 “porque o Senhor corrige a quem ama”.
Pela Cruz,
Carlos Henrique
Ps.: Força, cowboy!
"A menos que seja muito aquecido, é impossível moldar o ferro. Assim, Deus julga por bem lançar alguns homens na fornalha da aflição e, então, bate-os na sua bigorna para dar-lhes a forma que ele deseja."
ResponderExcluirAnne Bradstreet
Já fazia um tempo que não visitava o seu blog... estava na fornalha.
ResponderExcluirMas hoje pela manhã me senti na tina d'água.
Mais uma vez agradeço por esse amor inteligente.
Que o Senhor lhe conduza a caminhos nunca antes percorridos.
Gostei muita dessa, foi pra mim!!!
ResponderExcluirComentários assim são como confirmar endereço: "a rua Glória de Deus é por aqui mesmo?" "Éh! Isso mesmo, continua nessa estrada!"
ResponderExcluirGrande abraço,
Carlos Henrique