Bia!
Bem, se você não fez quando criança deve conhecer alguém que fez, deve ter alguma história que no almoço é digna de ser contada, ou quem sabe tenha filhos, sobrinhos ou crianças que te rodeiam e logo você se encontrará nessas histórias que quero te lembrar...
Você se lembra de alguma estripulia de criança que tenha feito que culminou em algum arranhão, galo, braço quebrado ou qualquer unha preta de batida em porta de carro que o valha? Lembra do gelol, mercúrio, mertiolate “assopra, assopra, assopra!” ou a saudosa ARNICA?
Gente minha vó indica arnica pra TUDO! Só nunca fiz gargarejo pra dor de garganta, mas o resto?! Onde der pra passar, esfregar ou deixar de molho, diz ela: “funciona!”. Vou passar na porta do meu carro, deve diminuir o barulho!
Então, como ia dizendo, você já se arranhou enquanto se espreitava na travessia de um arame farpado, não já?
Já pulou um muro que pra subir foi mais fácil do que criar coragem pra descer?
Já caiu do cavalo e quebrou o braço, e repetiu 200 vezes pros coleguinhas da escola como foi?
Você também vivia com os joelhos aranhados dos tombos de patins, skate ou até da própria altura?
Pois bem, esse final de semana algo me chamou muito a atenção – a Bia, uma princezinha linda, pequinina, fofa, maravilhosa, deixa eu escrever linda mais uma vez pra ver se chega perto do tanto que ela é uma LINDEZURA! A Bia é filhota de um casal de amigos meus. Estávamos num churrascão curtindo e conversando quando de repente a Bia – POW! Sentou a cabeça naquelas portas de vidro que não é privilégio das crianças tentar atravessá-las. “Gente, tem que colocar uma faixa aqui nessa porta, o Fulano já bateu a cabeça aqui também, olha só”.
Sabe quando a criança leva a mãozinha a testa e começa aaaaAAAAH!!! Aquele choro que começa pequeno e vai crescendo alavancado pela velocidade com que doze pessoas avançam na criança aumentando o pânico e valorizando a dor? Então, foi isso. A Bibi foi pro colinho da mamãe, chegou o saquinho de gelo, e o mais surpreendente... alguns instantes depois, se você olhasse de rabo de olho, veria a Bia brincando e rindo de novo.
Ai ai, viu, suspiro só de lembrar, a Bia me ensinou tanta coisa naquele dia!
Quantas vezes a gente não dá umas testadas nessa vida, hein? Você já bateu sua testa em cada porta de vidro, não é? Chefe, namorada, esposa, trabalho, angústias, tristezas, existem várias portas de vidro, vários modelos, diversas situações
A gente chora, dói, faz galo, constrange a gente que só. Com criança é diferente, elas não ligam. Logo logo já estão se permitindo brincar de novo, rir de novo, e quem sabe, machucar outra vez! Meu pai dizia: “levanta pra cair de novo, meu filho!”. Se vacilar, bate no mesmo lugar, mas levanta, continua, vai simbora, campeão!
Meu convite hoje é pra que sejamos como Bia, será que ela tão pequenininha já leu a Bíblia?
II Co 4.16 “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”.
Pela Cruz,
Carlos Henrique
Ps.; Vai uma ARNICA aí?
Eu conheço uma Bia, hehehe.
ResponderExcluirCrovis
Eu chorei. Chorei por ouvir uma história com a minha Bia, choro de mãe babona, mas também pela mensagem do texto. De fato, sao muitas as cabeçadas, mas deve ser na mesma forma, muitas as "levantadas", muito o correr para os braços do Pai.
ResponderExcluirCarlos vc é uma bênção!!!!!!!!!!!