11 fevereiro 2011

MÁSCARA!

Máscara!

 

Acabei de ouvir uma história bem interessante...

 

Uma mulher conhece um homem. Eles já têm seus filhos e iniciam um doce romance. Já se vão seis meses, tudo tranqüilo como um relacionamento tem que ser nada de conto de fadas, principalmente porque se trata de um relacionamento maduro, ambos já com experiências e tudo mais, porém, tudo perfeito!

 

No final do ano eles se despedem para que ela fosse passar o natal com a família e ele com a dele. Ah, e fica uma coisa combinada: A gente se vê antes do final do ano, tipo dia 30, pra passar a virada juntos, ok? Ok!

 

Ela se foi e ele permaneceu na cidade. Ele não ligou pra ela enquanto lá esteve, ela achou isso bem estranho! (Porque será que ela não ligou ou não mandou um e-mail de amor? Deixa pra lá, ela não me contou essa parte) Ela voltou da viagem e tentou ligar pra ele, mas nada. Ligou, ligou, insistiu, mas NADA, nem sinal dele!

 

Brava, tomada de ódio, bem cedinho no dia primeiro do ano ela manda um e-mail pra ele com cópia para todos os amigos em comum: Gente, terminei com o Fulano. E para defini-lo precisaria apenas de uma palavra: COVARDE! Em letras garrafais como a palavra exige.

 

Obviamente o rapaz apareceu para dizer que ela se excedeu, que não precisava daquilo coisa e tal. Fato é que se passaram alguns dias, meses até, e a verdade é que quem conversa com ela sente que ela gosta dele, só que ela nunca foi “desprezada” talvez por isso, meio que refém do seu topete, ela jamais aceitaria o convite que recentemente ele insiste em enviar no MSN dela: “vamos ser amigos?”.

 

Erros à parte, quero lhe dizer algo que ouvi sobre a diferença entre caráter e reputação.

 

Caráter seria o que verdadeiramente a gente é, se olhássemos no espelho, o caráter seria o nosso rosto já a reputação seria a imagem refletida no espelho, entende? Reputação é o que dizem a seu respeito em seu funeral, não é bem verdade que nessas horas parece que mesmo um canalha recebe os mais pomposos elogios? Mas o caráter não, o caráter é o que os anjos dirão a seu respeito diante de Deus.

 

Pois sabendo disso eu te pergunto: Quem é você?

 

Já notou que eventualmente você chega ao trabalho, sorri, fala com as pessoas, mas lá dentro a realidade é outra. Aquele “bom dia” espontâneo nem é de verdade! Você deve se lembrar de festas ou comemorações que foi, até conversou com o pessoal, mas em sua cabeça a angústia insistia.

 

Eu tô falando daquelas coisas que os familiares nem imaginam, os filhos não sabem, mesmo sua esposa não alcança, pensamentos que o próprio travesseiro, que passa horas ali pertinho da sua cabeça, jamais poderia imaginar! Tá entendendo o que quero dizer?

 

Porque não dizer: “Fulano, eu já fui casada, já vivi bons e maus momentos, já tive filhos e tudo, eu queria agora era começar de novo, ter uma companhia, alguém pra envelhecer juntinho mais do que por beleza, mas por convicção, e por isso fiquei tão triste, gostava tanto de você, mas talvez você tenha se assustado e quis sumir. Deixa eu te falar uma coisa: a verdade é que eu te amo, eu fui louca de dizer ao mundo que você é covarde, volta, eu quero mesmo é ficar com você, volta, claro que quero “ser sua amiga”, me desculpe se não te passei tanta segurança ou te assustei, quem sabe espantei, mas volta!”

 

Talvez dizer isso a teria ajudado a ouvir: “Você tem razão, eu também te amo, mas não sabia bem o que queria e algo não me deixava fazer o que devia, então eu sumi! Mas tô sentindo tanto sua falta, lembra quando a gente saia, lembra do cinema juntinhos, a pipoca – “sem manteiga, hein” pois bem, me perdoe, eu também quero acertar, vamos começar de novo, eu te amo, meu amor!”.

 

Mais do que falar de perdão nesse texto eu quero falar de você, quem é você, baixe as armas, arranque a armadura, não nada de correr pra passar um batomzinho, quero saber quem é você! Éh, assim como você é de verdade.

 

Já notou que somos meio que reféns da nossa reputação?

Mas então eu quero insistir: Quem é você?

 

Porque você ri quando quer chorar, porque você aceita quando queria negar? Por quê? Seria você, você mesmo ou uma reputação que anda? Quem é você, cara-pálida? A turma diz que você é algo, mas a consciência te acusa de não ser nada daquilo. Me permita te encostar na parede, vai: QUEM É VOCÊ?

 

Cuidado! Viva o seu caráter não a sua reputação. Se precisar de ajuda, tá ela aí...

 

 

Salmo 139.23-24 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

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