Preciso
confessar um dos meus defeitos aqui, um pecado na verdade. Tenho muita
dificuldade em dizer: “NÃO!” Isso se reflete em nunca querer desagradar as
pessoas.
Foi
quando um instalador colocou uma luminária em cima da minha mesa de trabalho,
mas quando vi, ficou torta. Eu vi, tava torto! Mas e a vontade de não falar
nada e deixar como estava só pra não desagradar o trabalho que ele tinha feito?
Não
resisti. Afinal eu ia olhar aquela luminária o resto da vida e iria ver ela
torta na certeza de que devia ter falado. Pois bem, dei um jeitinho e comentei.
Ele percebeu que estava torta e decidiu consertar.
Eu
fiquei ali olhando e ao arrumar um pouco ele olhou pra mim, como quem diz: “e
agora, tá bom?” e o pior é que não estava. “Um pouquinho mais, Sr.Antônio”, falei.
- E agora?
-
Tá quase.
-
Assim ficou bom?
-
Não Sr.Antônio, ainda
falta.
-
E assim, deu?
-
Não Sr.Antônio, vamos
medir?
-
Vamos!
-
Humm, tá com 85cm, né?
-
Isso, Sr.Antônio, vamos
fazer igual do outro lado?
-
Vamos.
-
E agora?
-
Peraí, deixa eu olhar
de longe... humm só um trisquinho.
-
Assim?
-
Voilà! Agora tá
PERFEITO, Sr.Antônio! Legal!
Esse
episódio me lembrou que não devo me contentar em aceitar estar quase bom (quase bom é torto), mas devo
perseguir o alvo perfeito, ainda que leve a vida toda!
“Porque
está escrito: Sede santo, porque eu sou santo”.
I
Pedro 1.16
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