15 outubro 2009

TRAPO!

Trapo!

 

Preciso que você me dê um voto de confiança para juntos viajarmos em algumas hipóteses, alguns pensamentos, topa? Tem coragem? Então sente-se confortavelmente e gaste esse tempinho, vamos lá?

 

Imagine que você acorda atrasado, mal se arruma direito e vai voando até a cozinha para virar um copão de leite para não ir trabalhar com o estômago vazio, ok?

 

Ao se servir, seu celular toca e ao tentar atendê-lo e continuar colocando o leite no copo acontece um desastre. Puxa vida! Todo o leite caiu no chão de sua cozinha, ai ai ai!

 

Seu cachorro que só come ração balanceada e selecionada, não resiste a tentação e avança no leite bebendo quase todo ele em segundos, afinal você no meio disso tudo está ao telefone falando ao seu chefe que em alguns minutinhos você já já estará no trabalho, com isso não pôde evitar que seu cãozinho o tomasse.

 

Enxugando os pés no tapete da cozinha, você corre para pegar um pano de chão, aquele pano de chão que é o mesmo desde quando você se mudou para sua casa, nunca foi lavado e continua sendo usado para “limpar” o chão quando algo como leite insiste em não ficar no copo mas sim deitar-se no chão friozinho da cozinha.

 

Bingo!

 

Enquanto você pega o pano de chão seu cachorro, chique demais, não se deu bem com o leite que tomou e vomita em sua cozinha. Pronto! Mais do que nunca você pega o pano de chão limpa não só o restinho de leite que caira no chão mas também o vômito do seu “MELHOR AMIGO”.

 

Feito isto, lava as mãos, vira dois dedos do leite que restou no copo e corre para a porta de casa. Advinha o que acontece? Ichi, esqueceu alguma coisa! O dinheiro para pagar o metrô?!?!

 

Então você volta à cozinha, pega uma grande tesoura de desossar frango e corta alguns retângulos do pano de chão (sujo, nunca lavado, que acabou de limpar leite e vômito de cachorro), vai até o metrô e com estes trapos tenta comprar o bilhete que te levaria ao trabalho.

 

PAUSA

 

Eu disse tenta comprar o bilhete, pois imagine a cara do camarada do metrô ao receber os trapos de imundícia que você o apresentou como se com aquilo você pudesse comprar alguma coisa. Imaginou?

 

Para com Deus funciona da mesma forma, toda a nossa “justiça” não serve de nada, tudo o que tentemos fazer para apresentar algo que valha como justiça diante de Deus é como trapo, trapo da imundícia!

 

Veja que trapo já é algo velho, algo que já não é mais uma peça íntegra, inteira, mas trapo, um retalho.

Agora imagine um trapo da imundícia, o que é imundícia senão algo sujo, impuro, nojento?!?!

 

Chega! Fim da nossa viagem.

 

Isaías 64.6

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia.”

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Argh!!!

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