Tattoo!
Comecemos pelo início:
TATUAGEM - “Ação ou efeito de tatuar, arte de introduzir debaixo da epiderme substâncias corantes, vegetais ou minerais, para produzir desenhos indeléveis, como se pratica entre os povos selvagens e entre marinheiros, soldados e criminosos. Esta prática, hoje em dia, é comum entre pessoas das mais variadas culturas e camadas sociais.” (Dicionário Michaelis)
Então, tatuagem é isso, a florzinha, o dragão, a libélula, a serpente, o cogumelo, o cachorro, a âncora, a paisagem, a foto de alguém, as formas, as listras, as linhas, os traços e tudo o que a imaginação alcançar. E aí, você tem tattoo?
Uma coisa eu posso lhe garantir: Tatuagem não te leva para o inferno!
Mas me diz uma coisa – quem carrega a tatuagem? VOCÊ!
Em Mateus 23.19 diz: “Pois qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?”.
Precisamos dividir aqui dois grupos:
Se a tatuagem é feita por alguém que não é cristão o problema deste é: Não ter Cristo como Senhor e Salvador!
A tatuagem é mero reflexo de alguém que vive e convive baseado nas regras que, até então, entende normais.
Ou seja, se alguém está morrendo afogado no mar e grita: “Que remédio tomarei, pois bebi muita água!!!” Primeiro temos que salvá-lo da morte, depois a gente providencia os medicamentos ideais para seu problema, ok?
Mas se alguém, cristão, deseja fazer ou tem uma tatuagem, o problema é: O que lhe motivou para essa intenção? E não a tatuagem
Sua motivação para fazer a tatuagem ou o desejo de fazê-la é glorificar a Deus?
Ué, mas se mesmo a definição do dicionário, a despeito de incluir vários tipos de pessoas, associa tal pratica a:
“povos selvagens e criminosos” fica confuso associá-la a glória de Deus.
Ainda assim, suponhamos que a intenção de, na tatuagem, com uma cruz, com versículo ou algo que aponte ao evangelho, seja ganhar pessoas para Cristo, o que seria muito nobre. Estaria esta prática de acordo com a Palavra, com a Bíblia?
Vejamos este versículo:
Mateus 16.24 – “Disse Jesus...: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
Então te pergunto:
Você estaria disposto a aprender a jogar xadrez, ou a estudar sobre os jogos em rede, ou ainda se aprofundar em física quântica para, quem sabe, ganhar os nerd´s para Cristo? Creio que isso parece mais com negar-se e cruz, não?
Preciso confessar que o versículo clássico utilizado para dizer que tatuagem é proibida na verdade não diz isso, qual seja: Levítico 19.28 – “Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós”. Senão o verso imediatamente anterior (v.27) nos impediria de cortar a barba e o cabelo de certo modo, olha só: Levítico 19.27 – “Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba”.
Porém cremos que a Bíblia ensina que a lei moral de Deus do Antigo Testamento (donde vêm os versos de Levíticos que citei) ainda é obrigatória pra gente agora no Novo testamento, a menos que anulada ou transformada por um ensino do Novo Testamento, quer diretamente ou por implicação.
E no Novo Testamento fica claro e autorizado fazer tatuagem, olha só!
Gálatas 6.17 – “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.”
Essa tatuagem você está disposto a fazer?
A máquina não é aquela com o sonoro pêÊÊE... da agulha trabalhando, mas o farfalhar das páginas da Bíblia, o tatuador não é um sujeito feioso, mas o próprio Espírito Santo, e o desenho, ah, esse sim apontam pra Cristo!
Topa seguir à moda de Cristo?
Jesus “adorado” pela galera:
Marcos 15.14 – “Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles (a multidão) gritavam cada vez mais: Crucifica-o!”
Jesus e suas “tatuagens”:
Marcos 15.15 – “após mandar açoitar Jesus” (lembra do filme paixão de Cristo - altas tattoos nas costas).
Jesus com o “boné” da moda:
Marcos 15.17 – “e, tecendo uma cora de espinhos, lha puseram na cabeça.”
Jesus e seus “muitos amigos”:
Marcos 15.19 – “Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de joelhos, o adoravam.”
Jesus indo fazer seu primeiro “piercing”:
Marcos 15.20 – “Então, conduziram Jesus para fora, com o fim de o crucificarem”.
Pela Cruz,
Carlos Henrique
Ps.: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam” I Co 10.23