24 junho 2010

BOMBEIROS!

Bombeiros!

 

Uê uê uê uê uê...

Atenção todas as unidades, atenção!

Incêndio gravíssimo no condomínio de casas Alfhaville!

Muitos feridos, labaredas de proporções inimagináveis!

Todos os carros, atenção todos os carros, todos para o local do acidente, URGENTE!

 

Incêndio!

Imagine você, algo como essa narração acima - Um incêndio de proporções magníficas, algo nunca antes visto ou imaginado. Pessoas gritando, casas ardendo em chamas, crianças em lágrimas perdidas de seus pais, explosões de botijões de gás seguidas como em um compasso: Cabum....Cabum.....Cabum....!

 

Uma cena ruim até de se imaginar!

Socorro! Gritos que se repetem exaustivamente de maneira ensurdecedora!

“Me ajuda aquiiii! Alguém me ajude, por favor!” Gritam mulheres com roupas chamuscadas empurradas por seu instinto materno para tentar arrancar filhos que ardem em chamas dentro de suas casas: “Me ajudem, por favor” voz já trêmula, embalada por um choro que rouba o grito, até que o grito volte mais baixo só que agora misturado com choro e desespero:

 

“ME AJUDEM, POR FAVOR!” (Já gaguejando banhada em lágrimas enquanto pessoas morrem!)

 

De repente ouvi-se ao longe a sirene dos bombeiros: “ uê – uê – uê ”.

O barulho vai se aproximando com todas as combinações de sirene possíveis e imagináveis que são impossíveis de serem descritas com palavras, até que chegam próximo de onde você está. Ao seu lado a senhora ainda chorando e gemendo por seus filhos, quando um garoto grita da janela ainda tossindo: “coff – coff: Socooorro!”.

 

O capitão dos bombeiros já saltou do caminhão, sua equipe de igual sorte já se espalhou pela cena do incêndio com suas mangueiras, guindastes, escadas, roupas, cilindros de oxigênio e todo o aparato necessário para conter aquele inferno.

 

O capitão dos bombeiros te aborda e pergunta:

 

- O que houve por aqui, meu senhor?

- Fogo, capitão, nós brincamos com fogo e deu nisso que o senhor tá vendo!

 

Na cabeça do experiente capitão mesmo com todo seu histórico um pensamento: “M E U - D E U S!”.

 

Diante de um cenário desses, um caos desenhado com chamas, choro, gritos, dor, fumaça e tristeza qual seria sua reação diante dos bombeiros, o que você faria?

 

Se eu dissesse que pessoas receberam tais bombeiros com pedras, paus, xingamentos, escárnio, o que isso pareceria aos seus olhos? No mínimo estranho ou bizarro, afinal os bombeiros vêm para salvar e as pessoas os recebem como quem os odeia e deseja que vão embora, não facilitam seu acesso?!?!

 

Seria isso um devaneio da minha cabeça ou uma cena possível de acontecer?

Óbvio que não, você diria. Entretanto foi exatamente o que aconteceu e acontece ainda agora.

 

Este bairro é a nossa vida, o fogo com o qual brincamos é o pecado, o incêndio é o reflexo de nossa desobediência:

“Meu filho, não brinque com fogo – tudo pode só não brinque com fogo” o bombeiro é o próprio Jesus que vem nos salvar e muitos – MUITOS - não entendem, o desprezam, ignoram ou deixam para mais tarde. Enquanto isso queimam, sofrem, gritam, sem notar que mais tarde só restaram cinzas, cheiro de morte e a própria morte.

 

João 1.11: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”.

 

Você sabe qual o número dos bombeiros?

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: Ligue - João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

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