SUP!

Stand Up Paddle – Uma modalidade que virou febre. Acho que porque meio que democratiza a água. Afinal, agora qualquer um pode curtir o mar, o rio e o lago. Até eu!

Sábado passado fui mais uma vez ao Lago de Brasília para praticar o paddle. Quando cheguei percebi que aconteceria uma competição de SUP naquela manhã. Decidi ficar para assistir.

Foi bem interessante. Um circuito com bóias dispostas no lago formando o trajeto da prova. Nada muito longo. Mas com um detalhe que fez TODA a diferença.

Assim que foi dada a largada a turma saiu correndo da beira do lago para a água. Cada um pegou sua prancha, remo e a competição já fervia. Logo na largada notei um garotão que saiu voando na frente. Remava muito rápido!

Ele liderou a prova todinha, porém...

O detalhe é que ele era ótimo para remar em linha reta ou quando fazia curvas mais abertas, todavia antes da linha de chegada tinha uma curva BEM fechada que deveria ser feita.

Pronto! Foi o fim do garotão-remadorzão-rapidão. Ele não sabia como fazer aquela curvinha e perdeu tempo e posição. Passou a prova toda na frente, mas perdeu no final.

Pois foi assistindo aquela prova que me lembrei de algo...

“Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”                                                                        Mateus 16.26

 PS.: Detalhe?

Preciosismo!

Preciso confessar um dos meus defeitos aqui, um pecado na verdade. Tenho muita dificuldade em dizer: “NÃO!” Isso se reflete em nunca querer desagradar as pessoas.

Foi quando um instalador colocou uma luminária em cima da minha mesa de trabalho, mas quando vi, ficou torta. Eu vi, tava torto! Mas e a vontade de não falar nada e deixar como estava só pra não desagradar o trabalho que ele tinha feito?

Não resisti. Afinal eu ia olhar aquela luminária o resto da vida e iria ver ela torta na certeza de que devia ter falado. Pois bem, dei um jeitinho e comentei. Ele percebeu que estava torta e decidiu consertar.

Eu fiquei ali olhando e ao arrumar um pouco ele olhou pra mim, como quem diz: “e agora, tá bom?” e o pior é que não estava. “Um pouquinho mais, Sr.Antônio”, falei.

-       E agora?

-       Tá quase.

-       Assim ficou bom?

-       Não Sr.Antônio, ainda falta.

-       E assim, deu?

-       Não Sr.Antônio, vamos medir?

-       Vamos!

-       Humm, tá com 85cm, né?

-       Isso, Sr.Antônio, vamos fazer igual do outro lado?

-       Vamos.

-       E agora?

-       Peraí, deixa eu olhar de longe... humm só um trisquinho.

-       Assim?

-       Voilà! Agora tá PERFEITO, Sr.Antônio! Legal!

Esse episódio me lembrou que não devo me contentar em aceitar estar quase bom (quase bom é torto), mas devo perseguir o alvo perfeito, ainda que leve a vida toda!

“Porque está escrito: Sede santo, porque eu sou santo”.

I Pedro 1.16

 PS.: Só um trisquinho? Não, falta MUITO!

PSSS!

Ontem aconteceu algo interessante...

Eu trabalho sozinho em uma sala de escritório em um centro comercial, e a maioria do tempo estou lendo ou escrevendo. Isso quando não estou em viagem, o que também deixa a sala sempre bem quietinha.

Fato é que ontem a encarregada do prédio onde fica nosso escritório foi até nossa sala para deixar o boleto referente ao condomínio do prédio.

Ao visitar a sala vizinha a nossa para entregar o boleto percebeu um silêncio muito grande em nossa sala. Foi quando pensou: “Ele não tá aí”, e com isso nem bateu na porta, pois estava certa de que não tinha ninguém, "tudo muito quieto", pensou.

Nesse mesmo dia eu esperava uma encomenda que chegou à portaria, mas ela, mais uma vez, disse: “Ele não está lá, vai ter que entregar depois”. E o camarada foi embora.

E foi pensando nisso que me lembrei de horas em que o silêncio, a quietude nem sempre anunciam ausência de alguém ou de trabalho árduo.

Me lembrei de horas em que a gente se sente só, quando recorremos à Deus, mas não ouvimos nem uma palavra, nem uma resposta. Estaria Deus dormindo? Quem sabe cochilando? Não, a gente sabe que não.

Mesmo quando Ele guarda silêncio Ele está trabalhando, trabalhando PESADO, ou você não se lembra do versinho em que Jesus prestes a ir para cruz protagonizou?

“Ele (Jesus), porém, guardou silêncio e nada respondeu”.

Marcos 14.61

PS.: Mas Ele estava lá!

Just do it!

“Just do it” essa é a frase que acompanhou uma campanha da Nike há alguns anos atrás. Uma frase ou uma expressão que pegou, deu super certo. Hoje se alguém diz “just do it” é fácil associar a Nike.

A frase soaria algo como “simplesmente faça” em português, como que te estimulando a fazer, a agir, a se movimentar: FAÇA!

Pensando nessa frase me lembrei de algo que aconteceu comigo recentemente, e talvez já tenha acontecido com você também.

Há poucos dias a esposa de um amigo meu ficou em Brasília com um casal de filhos pequenos enquanto seu marido viajara para os Estados Unidos à trabalho.

Por saber que ela estava sozinha, e imaginando que alguma necessidade poderia surgir, ao encontrá-la me candidatei: “Olha só, se precisar de qualquer coisa é só falar, hein?”. “Claro, Carlos!” ela respondeu, sempre muito educada.

Passados alguns dias meu amigo chegou de viagem. Estava agradecendo algumas pessoas que gentilmente cuidaram de sua família enquanto estava fora.

Ele dizia que Fulana e Ciclana haviam convidado sua esposa e filhos para almoçarem juntos enquanto estava fora e isso muito alegrava seu coração.

Naquele momento a ficha caiu em minha cabeça, “plim!”. Pensei que muitas vezes até abordamos ou notamos pessoas que estão ao nosso lado e precisam de apoio. Seja por estarem sozinhas, ou por não conhecerem o lugar, talvez não saberem as regras de determinada situação.

Fato é que não basta se oferecer, mas sim FAZER. Encontrar alguma coisa prática que esteja ao seu alcance e FAZER. Não apenas dizer: “Olha, conte comigo, hein?” Mas sim farejar a necessidade, conferir suas habilidades e FAZER alguma coisa para ajudar.

Éh, espero ter aprendido depois dessa!

“Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” I João 3.17

Ps.: Do it!