COLETIVO!

Coletivo!

 

O dicionário diz que é o que abrange muitas coisas ou pessoas; que, no singular, exprime o conjunto de muitos indivíduos da mesma espécie; Ou ainda: Veículo para transporte coletivo, público ou particular.

 

Pois então, COLETIVO traduz bem o que aconteceu comigo hoje pela manhã bem cedinho!

 

Fui trabalhar de ônibus, ou seja, coletivo. Há cidades que chamam os ônibus apenas de coletivo, “Fulano, você veio de coletivo?”. Esse foi meu caso, saí para pegar o coletivo, o ônibus. No caminho para a parada, eu atravesso um grande gramado, lindo, verdinho, principalmente nessa época do ano aqui em Brasília.

 

Eu ia caminhando e pude admirar o coletivo! Não, não era meu ônibus indo embora e me deixando, mas no gramado eu via o coletivo, uma matilha! Sim o coletivo de cães é matilha. Enquanto eu caminhava rumo a parada de ônibus pra pegar o coletivo eu avistei este coletivo, o de cães, uma matilha com uns 07 cachorros.

 

Alguns brincavam entre si, outros apenas farejavam a grama e eu passando. É bem verdade que eu cogitei se era arriscado eu passar perto deles, mas eram cachorros de rua, vivem soltos, pensei que não teria problema, eles deviam estar acostumados com gente.

 

Quando eu já ia vencendo a distância deles, eis que um que estava deitado atrás de uma moitinha levantou a cabeça e latiu: “au au” acho que ele servia como uma sentinela daquele grupo, pois ao latido dele todos latiram e dois se aproximaram bastante de mim para me intimidar com fortes e repetitivos latidos.

 

Por alguma experiência que adquirimos com cachorros tentei manter a caminhada como quem não dá confiança aos latidos, dizem que é uma boa estratégia, ignora! Todavia eles continuavam ao meu redor e latindo, não deu pra continuar confiante, caminhando impávido! Só que correr eu bem sabia que não seria a melhor estratégia, fora o mico, pensa se alguém vê? Mesmo cedo tem sempre um Fulaninho de plantão pra dar gargalhada da desgraça alheia.

 

Enfim o que fiz: Virei para os cachorros, olhei nos bem nos olhos deles e com sopro firme produzi o sonoro: psssss!!!! Como quem diz, CALA A BOCA, CHEGA, JÁ BASTA! E incrivelmente eles se viraram, e foram embora. E eu? Admirado, segui em paz para o meu coletivo.

 

I Pedro 5.8 “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”.

 

II Tm 4.17 “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças...e fui libertado da boca do leão”.

 

 

Pela Cruz,

Carlos Henrique

 

Ps.: AU AU, BI BI!